7/18/2009

FERNANDA DE FREITAS COM PROF.HERRERO

FERNANDA DE FREITAS COM PROF.HERRERO E MARIA JOÃO ,NA SIC.




RICARDO- O GRANDE VENCEDOR DE "CHUVA DE ESTRELAS-MEU AMIGO PESSOAL QUE PARTICIPOU MUM DOS JANTARES DOS 13

SENTIMENTOS

SENTIMENTOS

Cada vez mais fala-se de sentimentos e, se assim é, a razão parece ter a ver com a questão do homem estar mais frio ou gelado, como que ausente de amor e amizade. Se habitualmente o ser humano tem um comportamento distante, onde até, mesmo em palavras não consegue exprimir-se, mas que tanta falta faz à humanidade, subir a escalões maiores de amor. As palavras, na maior parte das vezes, não passam disso mesmo, de palavras. Por um lado, o homem reconhece que o egoísmo tem adulterado os sentimentos, e a ganância do ter, faz com que o ser humano troque certos valores humanos por valores tão materialistas que parece convencer-se que até o amor pode adquirir em comprimidos, como de viagra se tratasse. Mas não pode. O verdadeiro amor não se compra nem se vende e, a “farmácia” onde pode adquirir encontra-se dentro dele mesmo. Por outro lado está cada vez mais necessitado, mais carente, não querendo entender que o que procura fora está no seu coração, nas profundezas de si próprio.

“ Uma boa parte dos homens não tem outra vida interior para lá da das suas palavras, e os seus sentimentos reduzem-se a uma existência oral,” – José Ortega y Gasset.

Mas os sentimentos são para serem sentidos, não deviam prestar-se a demagogias, porque estas são apanágio de palavras falsas, que em gíria diz-se “brincar com os sentimentos”. Mas os sentimentos não deviam servir para brincar. É algo que vem das profundezas do ser, que mora em todo corpo, o que equivale a dizer que é o alimento da alma. Sabemos que, quem não está bem emocionalmente, não está bem no relacionamento com os demais. Os sentimentos, são as vozes que se erguem mais alto dentro do indivíduo e que menos são respeitados. O sentimento guia o homem, não tendo, muitas vezes, nada a ver com a razão.

“ Contra os valores afectivos não valem razões, porque as razões não passam de razões, ou seja, nem sequer são verdades.”- Miguel de Unamuno.

O sentimento surge, muitas vezes, como um vírus, tomando conta do indivíduo em várias dimensões, sem que ele tenha controlo. Reduz todas as defesas psicológicas, neurológicas, químicas e vitais, quando o indivíduo encontra-se prisioneiro de tamanha carga, talvez ainda não muito bem explicada a níveis desconhecidos do ser.
Acerca dos sentimentos, muito tem sido escrito, muito tem sido versejado, cantado, sofrido e até morrido. Embora, como disse, seja a parte mais bela do ser, o certo é que também o pode levar a estados de miséria absoluta que numa relação psico-física pode alterar toda uma estrutura, tanto no sentido saudável e positivo, como em relação ao que de pior pode perturbar negativamente o indivíduo.

“ É uma reflexão muito comum, mas talvez por isso a esqueçamos, que as almas sensíveis são cada vez mais raras e as pessoas cultas mais grosseiras.”- Stendhal.

E, de sentimentos, muitos livros foram escritos e muitos livros ainda vão ser editados, embora tudo o que se diga, seja sempre inferior á verdade dos factos…que só a alma conhece…

Mas, entre hipótese e conjecturas, deixemos o coração falar, ele saberá as razões que a própria razão nunca saberá explicar….