5/21/2011

A ERA DE TODAS AS CRISES

Quase por casualidade vi na televisão o Sr. Presidente da República, dizer, nas comemorações do “ 5 de Outubro” que o povo português não mais podia ser iludido em relação à economia. Mas é evidente, Sr. Presidente. Os que ainda acreditam nos políticos, esses, pertencem a um grupo minoritário que acredita em tudo, pelo que, o discurso de V. Ex.ª não mais foi do que ouvirmos aquilo que já sabíamos. Mas, certamente que teve mérito, porque de resto o que estamos habituados a ouvir todos dias, ou quase, é que hoje alguém assume uma responsabilidade e no dia seguinte dá o dito pelo não dito, e já não cá está quem se responsabilizou. Como nos querem fazer de estúpidos, o pessoal, que é a maioria, fica confuso.
Pois bem, como sabe, Sr. Presidente, essa coisa de apertar o cinto já é bem conhecida dos portugueses, como é a questão dos portugueses colocarem pedras nos depósitos de combustível, para dar a ideia de que está cheio do necessário líquido. Talvez por engano e não para parecer bem, seja confundido pedra com “petra” que deu origem à palavra inglesa “petrol” ou que, em português, nos levou a chamar-lhe petróleo. Logo, quem assim faz não é parvo de todo, uma pedra mais óleo = petra+ óleo, resulta em petróleo.
Todo e qualquer neologismo, é da minha inteira responsabilidade. Quer dizer, também não me responsabilizo. Voltei com a palavra atrás. Se neste país ninguém se responsabiliza de nada, e dá o dito pelo não dito, porque hei-de ser eu a me armar em honesto? Não me responsabilizo, pronto. Só o farei, quando os que nos governam falarem a sério…
V.Ex.ª também pediu para sermos todos a resolvermos a crise. Desculpe Sr. Presidente, mas a verdade é que temos sido sempre nós (o povo mais teso, a quem chamam de mexilhão, o primeiro a bater nas rochas). Ora, ora, Sr. Presidente, essa também não é novidade. Resolver crises, nunca, esse povo parou de fazer. O orgulho de sermos portugueses.

Veja, V.Ex.ª se, para o ano, nos trás um discurso mais optimista, onde a crise, (se ainda persistir) …. Desculpem-me leitores, está na hora de uma boa gargalhada (HÁ HÁ HÁ). Claro que persiste!!!! Mas dizia eu, gostava que no próximo discurso nos desse a alegria de que a crise já passara, graças a uma lei interna do governo que obrigou a que os Bancos vendessem todo o material espoliado aos devedores de créditos, muitos quase parecia oferta, ou até insistiam para os clientes aceitarem, sendo uma parte considerável do património português.

Portugal está nas Suas mãos. Puxe as orelhas a quem pouco faz para nos ajudar (motivando-nos), para que possamos todos, todos mesmos, sem excepção, afugentarmos essa expressão demasiado ouvida e sentida, a que deram o nome de crise.

De tanto se falar em crise, pareço-me que este tempo em que vivemos pode ser apelidado de, era da crise ou, se quiserem, a crise da era. Porque outras crises fazem parte deste mundo em que vivemos, como a familiar, a da justiça, a da saúde e tantas outras que, se quisermos, desemboca na sexual…perguntem a Sigmund Freud!
Voltarei a assuntos similares, nos próximos capítulos de “mundo do oculto”, nomeadamente a crise do preservativo que se avizinha, declarada por Sua Santidade, o Papa Bento XVI.

Mais do que nos anos 60 esta, a era de todas as crises, em que podemos dizer que os homens estão a enlouquecer e os deuses a dormir.

A CRISE ANTES DA CRISE...

A ERA DE TODAS AS CRISES

Quase por casualidade vi na televisão o Sr. Presidente da República, dizer, nas comemorações do “ 5 de Outubro” que o povo português não mais podia ser iludido em relação à economia. Mas é evidente, Sr. Presidente. Os que ainda acreditam nos políticos, esses, pertencem a um grupo minoritário que acredita em tudo, pelo que, o discurso de V. Ex.ª não mais foi do que ouvirmos aquilo que já sabíamos. Mas, certamente que teve mérito, porque de resto o que estamos habituados a ouvir todos dias, ou quase, é que hoje alguém assume uma responsabilidade e no dia seguinte dá o dito pelo não dito, e já não cá está quem se responsabilizou. Como nos querem fazer de estúpidos, o pessoal, que é a maioria, fica confuso.
Pois bem, como sabe, Sr. Presidente, essa coisa de apertar o cinto já é bem conhecida dos portugueses, como é a questão dos portugueses colocarem pedras nos depósitos de combustível, para dar a ideia de que está cheio do necessário líquido. Talvez por engano e não para parecer bem, seja confundido pedra com “petra” que deu origem à palavra inglesa “petrol” ou que, em português, nos levou a chamar-lhe petróleo. Logo, quem assim faz não é parvo de todo, uma pedra mais óleo = petra+ óleo, resulta em petróleo.
Todo e qualquer neologismo, é da minha inteira responsabilidade. Quer dizer, também não me responsabilizo. Voltei com a palavra atrás. Se neste país ninguém se responsabiliza de nada, e dá o dito pelo não dito, porque hei-de ser eu a me armar em honesto? Não me responsabilizo, pronto. Só o farei, quando os que nos governam falarem a sério…
V.Ex.ª também pediu para sermos todos a resolvermos a crise. Desculpe Sr. Presidente, mas a verdade é que temos sido sempre nós (o povo mais teso, a quem chamam de mexilhão, o primeiro a bater nas rochas). Ora, ora, Sr. Presidente, essa também não é novidade. Resolver crises, nunca, esse povo parou de fazer. O orgulho de sermos portugueses.

Veja, V.Ex.ª se, para o ano, nos trás um discurso mais optimista, onde a crise, (se ainda persistir) …. Desculpem-me leitores, está na hora de uma boa gargalhada (HÁ HÁ HÁ). Claro que persiste!!!! Mas dizia eu, gostava que no próximo discurso nos desse a alegria de que a crise já passara, graças a uma lei interna do governo que obrigou a que os Bancos vendessem todo o material espoliado aos devedores de créditos, muitos quase parecia oferta, ou até insistiam para os clientes aceitarem, sendo uma parte considerável do património português.

Portugal está nas Suas mãos. Puxe as orelhas a quem pouco faz para nos ajudar (motivando-nos), para que possamos todos, todos mesmos, sem excepção, afugentarmos essa expressão demasiado ouvida e sentida, a que deram o nome de crise.

De tanto se falar em crise, pareço-me que este tempo em que vivemos pode ser apelidado de, era da crise ou, se quiserem, a crise da era. Porque outras crises fazem parte deste mundo em que vivemos, como a familiar, a da justiça, a da saúde e tantas outras que, se quisermos, desemboca na sexual…perguntem a Sigmund Freud!
Voltarei a assuntos similares, nos próximos capítulos de “mundo do oculto”, nomeadamente a crise do preservativo que se avizinha, declarada por Sua Santidade, o Papa Bento XVI.

Mais do que nos anos 60 esta, a era de todas as crises, em que podemos dizer que os homens estão a enlouquecer e os deuses a dormir.