9/25/2016

RITUAL DE CURA

RITUAL DE CURA
Se lhe perguntar se desenvolve algum ritual, é provável que diga que não, mas depois, calmamente, analisando o que se passa à sua volta, talvez admita que também você faz parte de determinados rituais. Casou? É baptizado? Já integrou algum funeral? Só que algum destes procedimentos tenha feito parte da sua vida, você já participou num ritual.
Em relação aos rituais de cura, eles têm sido herdados dos nossos ancestrais…A cura é favorecida pelas crenças aceites pelos doentes como forças detentoras de poder curativo.A BATA BRANCA DO MÉDICO: Embora de forma inconsciente, A BATA, encerra uma grande força para quem recorre aos serviços médicos. O homem de bata branca, simboliza alguém que teve acesso ao conhecimento, é o que se pode dizer, AQUI ESTÁ O SR. DOUTOR! O doente sente que diante dele, está um indivíduo que tem sabedoria para o ajudar, quer directamente, quer indirectamente, mas transmite-lhe confiança, o que o leva a acalmar. A ansiedade diminui!O estetoscópio ao pescoço e uma cuidada oratória ajudam o doente, através das suas convicções, a corrigir pensamentos negativos e toda uma estrutura psico – física posta à disposição de quem pode e sabe prescrever medicamentos, enviar para o bloco operatório ou, nalguns casos até, a voltar para casa descansar…Tudo isto faz parte de um ritual mas, quase em simultâneo, outros rituais entram em acção que são mais ou menos eficazes de acordo com as crenças individuais e colectivas dos doentes, entre elas a denominada Medicina Transpessoal, que conta com um grande leque de situações para alívio ou cura dos doentes. É como apelos divinos, quer em forma de pedido directo a Deus, ou indirectos, através de orações, atracção de energia cósmica, forças invisíveis, poder dos curandeiros e até toques simbólicos no sobrenatural, como agarrar-se a um crucifixo, à representação material de uma Santa ou à Nossa - Senhora da sua devoção…Tal como existem doentes que aceitam conselhos do médico, existem aqueles que aceitam as directrizes do transpessoal, ou que decidem irem ou serem levados a ir a lugares de culto com fama de encerrarem forças curativas.Há mais de 20.000 anos que o transpessoal é utilizado, como têm sido utilizados um sem número de rituais, que vão, para lá dos já mencionados e que incluem cores, luz, exercício físico, odores, danças, exorcismos, etc.Na base da maior parte dos rituais, está o poder da crença com todas as possibilidades que a mente tem, de aceitar ou rejeitar este ou aquele ritual.O certo é que também não existem duas pessoas psicologicamente e fisicamente iguais. Cada pessoa é uma pessoa que vive num grupo que está inserido geograficamente numa área social a que chamamos sociedade. Isto faz com que se generalize a ideia de que, se houve quem se curasse por aderir a determinado ritual é porque mais pessoas podem receber os mesmos benefícios.Passados tantos e tantos anos, a ciência tem cada vez mais o dever de perceber e ajudar os doentes nas (suas totalidades), que não são “objectos” com duas componentes separadas (corpo e alma), mas sim, como já foi dito, TOTALIDADES (tudo num só corpo).O doente tem o direito de ser tratado em todas as suas componentes, onde se inclua as suas místicas crenças. O corpo – mente - espírito ou, com o que mais se queira definir o ser humano, pode ser conseguido, aproveitando o seu imaginário, ou se as suas crenças são prejudiciais e não o ajudam, haver técnicos bem competentes, que tenham a capacidade para o fazer mudar em busca de benefícios maiores: - O alívio da dor ou do problema, que pode até ser emocional, deverá ter como meta a cura ou o adiar da morte do indivíduo.Toda esta engrenagem deve ser cruzada, bem analisada, para que se evolua em todos os sentidos na complexidade do próprio ser humano.“PROF.HERRERO-MÁGICO-HIPNOTIZADOR-ESCRITOR”

HIPNOTISMO EM VÁRIAS VERTENTE....ADIRA!!

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9/08/2016

ALUCINAÇÃO

ALUCINAÇÃO
 A cada momento, ouve-se dizer que a vida é alucinante, que os preços sobem de forma alucinante, que os afazeres levam-nos a correr de forma também alucinante mas, também podemos dizer que as pessoas, na sua maior parte, vivem na base de alucinações, algumas produzidas pela força do querer, do desejar, do não ter e também do não desejar.Segundo a Associação Psiquiátrica Americana, considera-se alucinação, a percepção sensorial sem o estímulo externo do órgão sensorial correspondente, o que quer dizer que os cinco sentidos que percebem materialmente o que se passa, podem sentir as mesmas coisas sem que exista o objecto físico. Desta forma, podemos ver coisas inexistentes, ouvir sons que também não existem, sentir na pele o que só a nosso imaginário inconsciente cria, como podemos ser “enganados” pelas nossas pupilas gustativas ou pelo nosso olfacto.As alucinações podem ter como causa, certas lesões ou infecções cerebrais, ditas patológicas, certos distúrbios psicóticos como na esquizofrenia e na epilepsia e também podem acontecer nas psiconeuroses. Mas não são propriamente destas que gostava de  vos falar, mas daquelas que se produzem em qualquer pessoa, dita normal. É bom também salientar que existem alucinações positivas, como as já mencionadas, como ver o que não existe, como também existem as negativas que, como exemplo, podemos referir o que não se vê e fazermos referências como existam de verdade.As alucinações também podem ser provocadas através da modificação da consciência, como nos casos em que os pacientes que são hipnotizados, obedecem às sugestões do operador, como também, as drogas alucinogénicas podem provocar alucinações, para não falar noutros estímulos que também as podem provocar, como é o caso do exagerado consumo de álcool…Mas há, quem tenha alucinações que, cientificamente não são propriamente alucinações mas que alucinam. Falemos de desejos, fisicamente não concretizados que, de tantas vezes repensados e desejados, pela impossibilidade de os concretizar, levam a criar quadros mentais de um delírio alucinante. Como é que alguém pode sentir o que existe só no imaginário, com pouco ou nada físico pelo meio, pode fazer com que essa situação supere o visível e o contactável, de uma forma intensa e tão perturbadora que ultrapasse aquilo que existe, no que se chama de real? Pois é!É que o real e o imaginário confundem-se. Entre estas duas funções, e no que as difere, só existe o pensamento do acreditar…É que, como digo várias vezes, nada é concretizado sem ser imaginado. Ao ser pensado, o pensamento ganha forma de uma verdade e, aquilo que para os outros é mentira, é para o próprio a verdade com todas as letras. É este tipo alucinatório, onde o que o que não existe como objecto físico torna-se bem sólido, é que faz alterar ou modificar a percepção das coisas e dos valores das mesmas. As alucinações, tal como os sonhos, têm funções, até terapêuticas, para o indivíduo e são, ainda mais fortes ou reais, quanto maior é o poder imaginativo da mente de quem as produz. Amar o desconhecido, viver por ele como obsessão compulsiva, parece não ter sentido, mas tem. Basta observarmos o mundo à nossa volta. Quantas pessoas amam Deus, sem terem provas algumas de que existe? É só uma questão e fé! O mesmo se passa em relação aos anjos, gnomos e salamandras, com diabos pelo meio, forças malignas e tantas outras coisas que nos podem levar a repensar as teorias do monismo que dizem, por um lado, que só opensamento é real, e o corpo era algo aparente, e numa outra corrente filosófica, só o corpo é real e o pensamento, não mais é do que algo aparente. Hoje o corpo e o pensamento são uma única coisa, a alma do indivíduo, o ser completo! PROF.HERRERO-HIPNÓLOGO COM GABINETE