11/03/2018

Prestar uma homenagem ao Professor Herrero, é uma singular oportunidade de divulgar um homem que consegue assumir um conjunto de personagens graças a um talento inesgotável.
 
Muito conhecido pela maioria dos algarvios e por muitos estrangeiros que têm assistido e participado nos seus espectáculos, o Professor Herrero é e será um algarvio notável e uma personalidade que merece ser destacada.
 
Quem não se recorda do criador do “Jantar dos 13?”
 
Pois é mesmo do ilusionista, hipnotizador, escritor, parapsicólogo, poeta e organizador desse célebre momento que desafia as crenças que se fala.
 
Natural de Silves e nascido a 25 de Julho de 1953, o Professor Herrero é assumidamente um homem que luta contra a superstição.
 
Prof. Herrero, nome artístico de Dagoberto Cabrita de Campos, iniciou-se nas artes consideradas mágicas aos 13 anos de idade, altura em que realizou a sua primeira exibição pública. 
 
A partir daí, fez digressões completas por todo o Portugal, algumas apresentações em Espanha, França e Àfrica, especialmente Moçambique.
 
Ainda jovem, foi uma das estrelas do Coliseu dos Recreios em Lisboa, desde então, tem um percurso ligado ao mundo do espectáculo, tendo sido por diversas vezes reconhecido pelo seu trabalho e talento.
 
Nos dias de hoje, é coadjuvado pela sua esposa Rosy, tendo o calendário praticamente preenchido durante todo o ano.
 
 Trabalhando sempre no sentido de se apresentar com a máxima originalidade, possui quatro espectáculos diferentes para casinos e hotéis, um para crianças, um de faquirismo, um de close-up, um de hipnotismo e ainda um de grandes ilusões.
 
Prof. Herrero é perito em magia com animais, grandes ilusões, pickpocket (carteirista de palco) e contacto com o público.
 
Do seu currículo é também de realçar o conjunto de prémios que vem acumulando, entre outros, o Personalidade do ano que recebeu 2 vezes; O prémio Carreira; Câmara Municipal de Loulé e "Sons e Vozes”; Originalidade; Faquirismo, sendo que, em termos globais, o Professor Herrero tem o estatuto de “Mais versátil do mundo”, numa atribuição do Guiness Book.
 
Com muito para dar, organizar e surpreender o seu público, o Professor Herrero promete continuar a desafiar as superstições e a tentar provar que, a sua filosofia de vida torna o ser humano mais livre de medos e mais feliz.
 
 

12/14/2017

A APARÊNCIA
Aquilo que existe de mais real é a aparência. Aquilo que os nossos olhos enxergam, os nossos ouvidos ouve, o nosso nariz cheira, a nossa pele sente e o nosso paladar nos transmite, não passam de estímulos aparentes.
“ Diz-me quem pensas ser e dir-te-ei o que não és”- Henri-Fréderic-Amiel.
As palavras mentem mais do que correspondem á realidade dos factos e levam-nos a agir sob manipulação quer, propositadamente ditas por quem quer passar uma mensagem falsa, ou porque também tendo sido enganado por elas, é mais uma pessoa que transmite o que desconhece ou aparente. Mas falemos das aparências, daquelas que nos cercam, que convivem connosco ou, por outro lado, nos dominam.
Há quem diga que, se o sol nascesse à meia-noite via-se muita coisa, António Aleixo, numa das suas quadras diz: “ Dizem que pareço um ladrão/ mas há tantos que eu conheço/ não parecendo aquilo que são/ são aquilo que eu pareço.
Existem pobres que aparentam ser ricos como existem ricos que se fazem passar por pobres. A mentira bem contada torna-se “verdade”e a verdade dita de forma pouco convincente não passa, para quem a ouve, de uma vulgar mentira. As indumentárias são a primeira mentira que o indivíduo utiliza. Quem se encontra bem trajado aparenta ser alguém, em termos sociais e, como alguém já disse, a primeira impressão é tudo e o resto quase nada. A partir do dito popular “diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és, alguém criou algo semelhante: “diz-me que carro é que tens e dir-te-ei quem és”.
“ Não devemos julgar os homens à primeira vista, como se tratasse de um quadro ou de uma estátua; é necessário ir mais fundo no espírito e no coração; o véu da modéstia oculta o mérito e a máscara da hipocrisia esconde a maldade.”- Jean de la Bruyére.
Nenhum idiota é capaz de confessar que o é. As pessoas ainda são mais ridículas quando querem demonstrar que não são. É mais fácil fingir o que somos do que sermos o que fingimos. Os ornamentos mudam a realidade do objecto. Nos tempos que correm valoriza-se mais  parecê-lo do que o sê-lo, porque raramente os outro sabem o que somos, mas sabem o que aparentamos. Atrás de quem aparenta bom senso, idoneidade, amizade, compreensão, sinceridade, esconde-se muitas vezes um ser maldoso e velhaco.
“ Cada homem é uma lua, com uma face oculta, que não mostra a ninguém.”- Mark Twain.

A aparência de cada um, faz parte de um jogo e, como tal, umas vezes o indivíduo é ganhador, mas muitas vezes torna-se num perdedor compulsivo. Neste jogo, quem mais joga é a classe política. Esta classe, mais do que qualquer outra, é composta de pessoas com vários rostos, difícil de enumerá-los, por serem tantos quantos os olhos que os vêem, o que quer dizer que, em cada pessoa, existe uma multidão de indivíduos e, se somarmos a isto, o que cada um julga que é, pouco se diferencia daqueles considerados esquizofrénicos….PROF. HERRERO

9/04/2017

A ILUSÃO DO SABER

            “UM HOMEM É SÁBIO QUANDO BUSCA A SABEDORIA E LOUCO QUANDO JULGA TÊ-LA ENCONTRADO”. (P. António Vieira)

            A sabedoria não passa de uma ilusão. Procuramos, procuramos, mas quando julgamos que a encontramos, ela foge-nos para mais longe e, se a seguirmos, ela sempre se afasta. Sempre assim foi e sempre assim será…
            Mesmo que tenhamos esta consciência não conseguimos parar, nem mudar de atitude. Corremos sempre na esperança de a agarrarmos, de a possuirmos, de desfrutarmos da sua grandiosidade. Esperamos até que nos dê a imortalidade!
            De ilusão em ilusão, apenas conseguimos utilizar rasgos de sabedoria…
            “O SÁBIO DEVE MANDAR; FAZ-SE CIÊNCIA COM FACTOS, ASSIM COMO SE FAZ UMA CASA COM PEDRAS; MAS UMA ACUMULAÇÃO DE FACTOS NÃO É MAIS CIÊNCIA DO QUE UM MONTE DE PEDRAS É UMA CASA”. (Henri Poincamé)
            Contudo, a sabedoria do mal tem as pernas curtas e desloca-se à velocidade do caracol. Qualquer pessoa, por mais ignorante que seja utiliza-a, basta saber falar!
            Por seu lado, a sabedoria do bem, embora possa ser utilizada com facilidade, a maior parte foge dela.
            O que seria da humanidade, se houvesse um só homem que fosse, que manipulasse a sabedoria na sua plenitude? Seria provavelmente um deus mau, capaz de submeter todos os seres às mais cruéis barbaridades.
            Talvez se conclua que é positivo a SABEDORIA não passar de uma quimera.
            Vendo as coisas por outro ângulo, o mal não estará na busca ilusória do saber, mas sim na utilização do que se sabe. Os exemplos são mais do que muitos, na história do homem, quando os grandes conhecimentos são utilizados. Os avanços no sentido da destruição têm sido tantos que, comparados com os que procuram debelar os males da humanidade, nem sequer se assemelham.
            Continua a fome a matar, a guerra a destruir em várias frentes, as doenças minam sem piedade…
            “O homem seria o mais infeliz dos seres se, apenas da necessidade que ele sente de ter uma ilusão, saísse de imediato a realidade correspondente”. (Marquês de Sade)
            Como isso não acontece como passo mágico e, se assim fosse, seria uma forma de dominar a sabedoria. Continuamos, desta forma, presos à ilusão do saber e com ela iremos sempre viver.
            “O TEU SABER POUCO VALE SE NINUÉM SOUBER QUE TU SABES”. (Pérsio)

            “QUANTO MENOS SE SABE MAIS SEGURO SE ESTÁ DE TUDO SABER” (John Cary)
            A ilusão do saber, como qualquer outra ilusão, acompanha-nos toda uma vida, todo um percurso. Com ilusão ou sem ilusão, o saber é a bagagem que podemos transportar para qualquer sítio, atravessar qualquer fronteira, levar-nos às discussões, às oratórias, à afirmação. Não importa o que sabemos, nem o que os outros tenham ou não que concordar.

            A ilusão do saber existe em qualquer sítio e só a deixamos de sentir quando o nosso cérebro mais nada podendo fazer, nos empurra para a escuridão total e o ser ou o não -ser deixará de ser!

PROF.HERRERO

8/19/2017

A TENTAÇÃO


Quero e não posso; posso e não quero; posso e quero e quero e posso.
No fundo de nós mesmos, somos dominados e condicionados por decisões deste tipo, por decisões de decidir e por decisões de não decidir, embora a decisão de não decidir seja igualmente uma decisão.
Quando podemos e não queremos é, na maior parte das vezes, fácil de decidir. Podemos fazer uma caminhada todas as manhãs, mas porque desejamos dormir, ou evitar levantarmos mais cedo, decidimos não querer fazer a caminhada. Quando queremos e não podemos, a verdadeira luta do querer entra em acção, principalmente quando queremos transformar aquilo que desejamos em poder. O querer e não puder associa-se, sem grande esforço, aos indivíduos negativos, aos que não lutam, aos que não estabelecem metas a alcançar e aos, que, embora afirmem que querem, pouco ou nada fazem para poderem.
“ Quem mais pode, menos pode”. – Aristóteles.
Mas todos podemos… pelo menos tentar. Quando tentamos alcançar alguma coisa já estamos a construir, a empreender a caminhada que nos pode levar a alcançar objectivos predefinidos. Podemos não ganhar a lotaria, mesmo apostando nela, mas sem apostarmos, nunca seremos contemplados com a “sorte”.
Na vida temos que apostar, jogar em várias frentes, para que possamos obter resultados.
“Se queres encher o mealheiro, coloca agora a primeira moeda”. – o pensador.
Uma estratégia derrotista, leva-nos a resultados negativos.
Aquilo que queremos as nossas metas, devem ser bem definidas. Depois de as definirmos, só temos que arranjar os meios, um transporte que nos pareça seguro, para chegarmos ao que definimos como metas a alcançar.
Queremos e não podermos é limitarmos a nossa força. Todos nós temos força para nos tornarmos atletas da vontade, mas se não exercitarmos as nossas potencialidades elas não nos conduzem aos louros da vitória.
“O tempo é bastante comprido para aqueles que o aproveitam; quem trabalha e quem pensa alonga-lhe os limites”. – Voltaire.
Ainda sobre a questão do posso e não quero, este não quero, está conectado com valores sociais e morais. Uma parte considerável dos desejos são travados por um não querer receoso ou de medo. Um indivíduo pode querer alcançar uma determinada satisfação, mas ao afirmar que pode e não quer, pode não querer arriscar algo, porque a razão da consciência torna-se mais forte para o impedir de cair em “tentação”.
Neste contexto entra também a religião que apela para não se cair em tentação.
Ao que pode e não faz para não cair em tentação, pode ficar aliviado pelo o facto em si, mas pode também ser vítima de ideias reprimidas. Como aquilo que se reprime pode levar a perturbações graves, ficamos sem saber o que nos prejudica mais, se ser tentado e cair em tentação se reprimir e não cair em tentação.
“Que sabe aquele que nunca foi tentado?”- Bíblia.
Contudo, Epicuro diz para nos despacharmos em sucumbir à tentação antes que ela se afaste de nós.
Mas o que fazem os políticos se não nos tentarem a cair em tentação? O que fazem os peixeiros quando gritam “freguês, peixe fresquinho”? Todos idealizam motivos para aguçarem os nossos apetites para ver se caímos em tentação. Às vezes caímos, e se é uma tentação saborosa, damos mais uma dentada na maçã.
É uma tentação cair em tentação. Pecado, é muitas vezes não termos força para cairmos em tentação!
PROF.HERRERO-MÁGICO


7/07/2017

PEQUENO CONTO CHINÊS
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Pequeno conto chinês
Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
- Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça; eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio:
Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:

- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis

3/25/2017



AMA O TEU CORAÇÃO
Ama tudo à tua volta, mas começa por amar o teu coração. O espaço dentro dele é bastante grande, mas se o ocupares com muito amor, certamente não o vais preencher com ódio, vingança, e outros sentimentos que o arruínam. O amor é a energia mais bela, aquela que tem poder curativo e até salvador. Sente esse sentimento genuíno que opera milagres. Volta-te para dentro de ti mesmo e sente a fala do teu coração e, com a força de um vento bem forte, põe as mágoas, as dores, os desgostos de amor e tudo o que te incomoda, para fora desse órgão que sofre o que todo o teu corpo sente. Conversa com ele como o melhor amigo inventado pelos deuses. Não o deixes torturado, não o deixes magoado e pede-lhe perdão pelas vezes que, certamente foram muitas, que o deixaste tão mal tratado. Venera-o, por estar sempre, ininterruptamente a trabalhar. Tu dormes, mas ele não pode parar. Tu, em vez de aceitares a vida com as coisas boas e más que tem, amaldiçoas tudo e todos, obrigando a que ele se canse mais e se torture por estar sempre a sentir aquilo que os teus pensamentos negativos impõem. Ele sente a dor, reage às emoções e, como órgão tão belo e prestável, não merece os males que lhe causas. Todos os dias, fazes coisas que o atormentam. Quando o teu vício te obriga a levar aos lábios esse cigarro para queimar angústias, sabes como o intoxicas, bem como, com os excessos de bebidas alcoólicas e outros venenos, mas não reparas o quanto o martirizas com certas formas de pensar. Deixa a vingança passar para lá das águas do mar, deixa o ódio transformar-se em amor e, se consideras que alguém não te ama, ama por ti e pelo outro. Faz as pazes contigo mesmo, perdoa todos os teus maus génios e deixa de viveres a perder-te de ciúmes de quem tem mais do que tu. Ele sofre e mais tarde ou mais cedo e obriga-te a sofrer também. Vê como fica feliz quando expandes o teu amor universal e repara como os dois conseguem o equilíbrio maior, quando tens a certeza que o sangue que ele bombeia, é feito de amor.
Podes não saber defini-lo, podes até não saber fazer poemas em seu nome nem dizer coisas bonitas acerca do seu jeito de estar e sentir, mas não te importes com isso, o mais importante é senti-lo, saber que existe e, principalmente que o ames. Sim amar o amor!
Essa é a tua melhor experiência como ser humano e, se viveres em função dessa vibração, meio-humana, meio-cósmica, entenderás como és um génio que atrai as mais belas forças da natureza, tornando-te num pequeno deus. Essa será a tua verdadeira salvação que não precisa de psicologias nem religiões e se queres comemorar qualquer Natal, vai ao cimo de um monte ou de uma montanha e com toda a força dos teus pulmões grita: eu amo todas as coisas, visíveis e invisíveis, porque eu só tenho amor dentro do meu coração.
PROF.HERRERO...MÁGICO...HIPNOTIZADOR...FAQUIR...PARAPAICÓLOGO...E ESCRITOR!!

10/05/2016

PROBLEMAS SEXUAIS TAMBÉM SE RESOLVEM COM HIPNOSE



A disfunção erétil afeta um número cada vez maior de homens. O problema pode ter causas orgânicas- quando precisa de acompanhamento médico- ou psicológicas.  Na segunda opção, as dificuldades podem começar de uma hora para outra, normalmente após um grande trauma ou abalo emocional. Outras causas também são bastante comuns, como baixa autoestima, insegurança, depressão, ansiedade e estresse.
Para lidar com a impotência, muitos homens têm apelado para remédios sem indicação médica, o que contribui para o aumento do problema, mas na verdade o tratamento para a disfunção sexual pode ser muito mais simples do que se imagina, e técnicas como a hipnose podem fazer com que os indivíduos se livrem de vez desse mal que afeta a vida pessoal e conjugal, independente da idade, opção sexual ou condição social.
Mas como a hipnose pode ajudar?
Durante as sessões, o hipnólogo convida o paciente a entrar em um estado de relaxamento profundo, em que preconceitos, medos e incertezas ficam de lado, permitindo que o inconsciente seja sugestionado a pensar e agir diferente. Na hipnose, descobre-se e trata-se a causa dos bloqueios que estão na mente dos pacientes, permitindo que o mesmo passe a agir de maneira diferente diante de situações que antes eram conflitantes e dolorosas.
No caso da impotência, por exemplo, o hipnólogo ajudará o paciente a lidar de maneira mais natural com questões ligadas ao sexo, tirando de sua mente preconceitos e reações negativas que acontecem durante as tentativas de uma relação sexual. O tratamento é totalmente individualizado e leva em consideração as características e as necessidades de cada pessoa.
Se hoje sabemos que a grande maioria dos casos de disfunção sexual, especialmente nos homens, não tem qualquer relação com problemas de saúde, então não podemos permitir que um abalo psicológico prejudique esse ato tão fundamental e prazeroso na vida de um ser-humano. Se você sofre de alguma disfunção sexual, ou conhece alguém que enfrente esse problema, procure um bom hipnólogo e livre-se desse mal.

PROF.HERRERO-CONSULTAS DE HIPNOSE...963260090

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9/25/2016

RITUAL DE CURA

RITUAL DE CURA
Se lhe perguntar se desenvolve algum ritual, é provável que diga que não, mas depois, calmamente, analisando o que se passa à sua volta, talvez admita que também você faz parte de determinados rituais. Casou? É baptizado? Já integrou algum funeral? Só que algum destes procedimentos tenha feito parte da sua vida, você já participou num ritual.
Em relação aos rituais de cura, eles têm sido herdados dos nossos ancestrais…A cura é favorecida pelas crenças aceites pelos doentes como forças detentoras de poder curativo.A BATA BRANCA DO MÉDICO: Embora de forma inconsciente, A BATA, encerra uma grande força para quem recorre aos serviços médicos. O homem de bata branca, simboliza alguém que teve acesso ao conhecimento, é o que se pode dizer, AQUI ESTÁ O SR. DOUTOR! O doente sente que diante dele, está um indivíduo que tem sabedoria para o ajudar, quer directamente, quer indirectamente, mas transmite-lhe confiança, o que o leva a acalmar. A ansiedade diminui!O estetoscópio ao pescoço e uma cuidada oratória ajudam o doente, através das suas convicções, a corrigir pensamentos negativos e toda uma estrutura psico – física posta à disposição de quem pode e sabe prescrever medicamentos, enviar para o bloco operatório ou, nalguns casos até, a voltar para casa descansar…Tudo isto faz parte de um ritual mas, quase em simultâneo, outros rituais entram em acção que são mais ou menos eficazes de acordo com as crenças individuais e colectivas dos doentes, entre elas a denominada Medicina Transpessoal, que conta com um grande leque de situações para alívio ou cura dos doentes. É como apelos divinos, quer em forma de pedido directo a Deus, ou indirectos, através de orações, atracção de energia cósmica, forças invisíveis, poder dos curandeiros e até toques simbólicos no sobrenatural, como agarrar-se a um crucifixo, à representação material de uma Santa ou à Nossa - Senhora da sua devoção…Tal como existem doentes que aceitam conselhos do médico, existem aqueles que aceitam as directrizes do transpessoal, ou que decidem irem ou serem levados a ir a lugares de culto com fama de encerrarem forças curativas.Há mais de 20.000 anos que o transpessoal é utilizado, como têm sido utilizados um sem número de rituais, que vão, para lá dos já mencionados e que incluem cores, luz, exercício físico, odores, danças, exorcismos, etc.Na base da maior parte dos rituais, está o poder da crença com todas as possibilidades que a mente tem, de aceitar ou rejeitar este ou aquele ritual.O certo é que também não existem duas pessoas psicologicamente e fisicamente iguais. Cada pessoa é uma pessoa que vive num grupo que está inserido geograficamente numa área social a que chamamos sociedade. Isto faz com que se generalize a ideia de que, se houve quem se curasse por aderir a determinado ritual é porque mais pessoas podem receber os mesmos benefícios.Passados tantos e tantos anos, a ciência tem cada vez mais o dever de perceber e ajudar os doentes nas (suas totalidades), que não são “objectos” com duas componentes separadas (corpo e alma), mas sim, como já foi dito, TOTALIDADES (tudo num só corpo).O doente tem o direito de ser tratado em todas as suas componentes, onde se inclua as suas místicas crenças. O corpo – mente - espírito ou, com o que mais se queira definir o ser humano, pode ser conseguido, aproveitando o seu imaginário, ou se as suas crenças são prejudiciais e não o ajudam, haver técnicos bem competentes, que tenham a capacidade para o fazer mudar em busca de benefícios maiores: - O alívio da dor ou do problema, que pode até ser emocional, deverá ter como meta a cura ou o adiar da morte do indivíduo.Toda esta engrenagem deve ser cruzada, bem analisada, para que se evolua em todos os sentidos na complexidade do próprio ser humano.“PROF.HERRERO-MÁGICO-HIPNOTIZADOR-ESCRITOR”

HIPNOTISMO EM VÁRIAS VERTENTE....ADIRA!!

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9/08/2016

ALUCINAÇÃO

ALUCINAÇÃO
 A cada momento, ouve-se dizer que a vida é alucinante, que os preços sobem de forma alucinante, que os afazeres levam-nos a correr de forma também alucinante mas, também podemos dizer que as pessoas, na sua maior parte, vivem na base de alucinações, algumas produzidas pela força do querer, do desejar, do não ter e também do não desejar.Segundo a Associação Psiquiátrica Americana, considera-se alucinação, a percepção sensorial sem o estímulo externo do órgão sensorial correspondente, o que quer dizer que os cinco sentidos que percebem materialmente o que se passa, podem sentir as mesmas coisas sem que exista o objecto físico. Desta forma, podemos ver coisas inexistentes, ouvir sons que também não existem, sentir na pele o que só a nosso imaginário inconsciente cria, como podemos ser “enganados” pelas nossas pupilas gustativas ou pelo nosso olfacto.As alucinações podem ter como causa, certas lesões ou infecções cerebrais, ditas patológicas, certos distúrbios psicóticos como na esquizofrenia e na epilepsia e também podem acontecer nas psiconeuroses. Mas não são propriamente destas que gostava de  vos falar, mas daquelas que se produzem em qualquer pessoa, dita normal. É bom também salientar que existem alucinações positivas, como as já mencionadas, como ver o que não existe, como também existem as negativas que, como exemplo, podemos referir o que não se vê e fazermos referências como existam de verdade.As alucinações também podem ser provocadas através da modificação da consciência, como nos casos em que os pacientes que são hipnotizados, obedecem às sugestões do operador, como também, as drogas alucinogénicas podem provocar alucinações, para não falar noutros estímulos que também as podem provocar, como é o caso do exagerado consumo de álcool…Mas há, quem tenha alucinações que, cientificamente não são propriamente alucinações mas que alucinam. Falemos de desejos, fisicamente não concretizados que, de tantas vezes repensados e desejados, pela impossibilidade de os concretizar, levam a criar quadros mentais de um delírio alucinante. Como é que alguém pode sentir o que existe só no imaginário, com pouco ou nada físico pelo meio, pode fazer com que essa situação supere o visível e o contactável, de uma forma intensa e tão perturbadora que ultrapasse aquilo que existe, no que se chama de real? Pois é!É que o real e o imaginário confundem-se. Entre estas duas funções, e no que as difere, só existe o pensamento do acreditar…É que, como digo várias vezes, nada é concretizado sem ser imaginado. Ao ser pensado, o pensamento ganha forma de uma verdade e, aquilo que para os outros é mentira, é para o próprio a verdade com todas as letras. É este tipo alucinatório, onde o que o que não existe como objecto físico torna-se bem sólido, é que faz alterar ou modificar a percepção das coisas e dos valores das mesmas. As alucinações, tal como os sonhos, têm funções, até terapêuticas, para o indivíduo e são, ainda mais fortes ou reais, quanto maior é o poder imaginativo da mente de quem as produz. Amar o desconhecido, viver por ele como obsessão compulsiva, parece não ter sentido, mas tem. Basta observarmos o mundo à nossa volta. Quantas pessoas amam Deus, sem terem provas algumas de que existe? É só uma questão e fé! O mesmo se passa em relação aos anjos, gnomos e salamandras, com diabos pelo meio, forças malignas e tantas outras coisas que nos podem levar a repensar as teorias do monismo que dizem, por um lado, que só opensamento é real, e o corpo era algo aparente, e numa outra corrente filosófica, só o corpo é real e o pensamento, não mais é do que algo aparente. Hoje o corpo e o pensamento são uma única coisa, a alma do indivíduo, o ser completo! PROF.HERRERO-HIPNÓLOGO COM GABINETE 

6/27/2016

DIGAM LÁ SE NÃO É ASSIM QUE FALAMOS...

-Um português não tem um problema, na realidade ele está “feito ao bife”.
-Um português não lhe diz para deixá-lo em paz, diz-lhe “vai chatear o Camões”.
-Um português não lhe diz que é sexy, diz-lhe “é boa como o milho”.
-Um português não repete o que diz, ele “vira o disco e toca o mesmo”.
-Um português nunca se chateia, apenas “fica com os azeites”.
-Um português não tem muita experiência, ele tem “muitos anos a virar frangos”.
-Um português não se livra de problemas, ele “sacode a água do capote”.
-Um português não está numa situação desesperante, ele está com “água pela barba”.
-Um português não se irrita, ele “vai aos arames”.
-Um português que muda de ideias facilmente é um “troca-tintas”.
-Um português não é descarado, ele “tem lata”.
-Um português não se recusa a dar informação, ele “fecha-se em copas”.
-Um português não morre, ele “estica o pernil”.
-Um português não se faz de surdo, ele “faz orelhas moucas”.
-Um português não diz que está tudo suspenso por tempo indeterminado, ele diz que “ficou tudo em águas de bacalhau”.
-Um português não diz “É indiferente para mim”, ele diz “Não me aquece nem me arrefece”.
-Um português não passou por situações difíceis, ele “passou as passas do Algarve”

4/26/2016

COISAS QUE EMOCIONAM

Pensa bem, pois neste mundo nada e mais importante que a nossa família. Só quando perdemos alguém ou temos alguém logo e que sabemos dar o valor a essa pessoa, aproveita ao máximo.
Só 15,00 €
Um homem chegou a casa tarde, vindo do trabalho, cansado e irritado, e encontrou o seu filho de 5 anos esperando por ele na porta de casa.
Pai, posso fazer-lhe uma pergunta?
O que é? Respondeu o homem.
Pai, quanto é que você ganha por hora?

Isso não é da tua conta. Porque é que estás perguntando uma coisa dessas?
Respondeu o Pai em tom agressivo.
Eu só quero saber. Por favor, diga-me quanto é que o pai ganha numa hora?
"Se queres saber, eu ganho 15,00 € por hora."
Ah..." o menino respondeu, com a sua cabeça para baixo.
Pai, pode-me emprestar 7,50 €?
O pai ficou furioso, "Essa é a única razão pela qual me perguntaste isso? Pensas que é assim que podes conseguir algum dinheiro para comprar um brinquedo ou alguma outra coisa? Vai para o teu quarto e deita-te. Pensa sobre o quanto estás sendo egoísta. Eu não trabalho duramente todos os dias para tais infantilidades.
O menino foi calado para o seu quarto e fechou a porta.
O Pai sentou-se e começou a ficar ainda mais nervoso sobre as questões do filho. Como ele ousa fazer tais perguntas só para conseguir algum dinheiro?
Após cerca de uma hora, o homem tinha-se acalmado e começou a pensar:
Talvez houvesse algo que o filho realmente precisava comprar com esses 7,50 € e ele realmente não pedia dinheiro com muita frequência. O homem foi para a porta do quarto do filho e abriu a porta.
Estás a dormir, meu filho, perguntou.
Não pai, estou acordado, respondeu o filho ..
Eu estive a pensar, talvez eu tenha sido muito duro contigo à pouco, afirmou o Pai. "Tive um longo dia e acabei descarregando sobre ti. Aqui estão os 7,50 € que me pediste. "
O menino levantou-se sorrindo. "Oh, pai obrigado, gritou. Então, procurando por baixo do seu travesseiro, rebuscou alguns trocados amassados.
O Pai viu que o menino já tinha algum dinheiro, e começou a enfurecer-se novamente.
O menino lentamente contou o seu dinheiro , e em seguida olhou para o pai..
Por é que queres mais dinheiro se já tinhas algum? Gritou o pai.
Porque eu ainda não tinha o suficiente, mas agora já tenho, respondeu o menino.
" Pai, eu agora tenho 15,00 €. Posso comprar uma hora do teu tempo? Por favor, chega mais cedo amanhã a casa. Eu gostaria de jantar contigo."
O pai ficou destroçado. Colocou os seus braços em torno do filho, e pediu-lhe desculpa.
É apenas uma pequena lembrança a todos vocês que trabalham arduamente na vida. Não devemos deixar escorregar através dos nossos dedos o tempo sem ter passado algum desse tempo com aqueles que realmente são importantes para nós, os que estão perto do nosso coração. Não te esqueças de compartilhar esses 15,00 € do valor do teu tempo, com alguém que gostas/amas.
Se morrermos amanhã, a empresa para a qual estamos trabalhando, poderá facilmente substituir-nos em uma questão de horas. Mas a família e amigos que deixamos para trás irão sentir essa perda para o resto de suas vidas...
Se tiveres tempo, envia para alguém que gostes !!!

3/07/2016

MULHER MAIO

Bom dia, minha amiga, digo em Maio
És uma rosa à beira de um trator
Neste campo de Abril onde não caio
A nossa sementeira já deu flor.

Bom dia, minha amiga, eu sou um gaio,
Um pássaro liberto pela dor;
Tu és a companheira donde saio
Mais limpo de mim próprio, mais amor.

Bom dia, meu amor, estamos primeiro
Neste tempo de Maio a tempo inteiro,
Contra o tempo do ódio e do terror.

Se tu és camponesa, eu sou mineiro.
Se carregas no ventre um pioneiro,
Dentro de ti, eu fui trabalhador.
JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS

“À MULHER”

Decidi, no dia da MULHER, lembrar BLIMUNDA. JOSÉ SARAMAGO trata as personagens femininas de forma especial, numa crítica criativa aos seus diferentes comportamentos. BLIMUNDA, a MULHER nascida do seu imaginário, em “Memorial do Convento”, estaria (hoje) com toda a certeza a comemorar o:
“8 de Março Dia Internacional da Mulher”

- Factos da história: -

No dia 8 de Março do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas para as 10 horas diárias. Estas operárias que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". Em 1977, as Nações Unidas proclamam o dia 8 de Março como o:- Dia Internacional dos Direitos da Mulher e da Paz.

LEMBRANDO O “MEMORIAL”:

BLIMUNDA e a sua capacidade extraordinária de “VÊR” o “mundo” que a rodeia, numa sociedade em que a riqueza faustosa de poucos, contrastava com a miséria de muitos.

A rainha Maria Ana, uma mulher triste, insatisfeita, vivendo uma espécie de casamento intermitente, alimentando o ego de fantasias sonhadas com o seu cunhado, redimindo-se dessas fraquezas através da oração, no papel de mulher submissa ao homem seu dono e aos padrões religiosos repressivos que lhe eram impostos.

A BLIMUNDA, não, é forte, inteligente, sensual, verdadeira e sem subterfúgios, genes herdados de sua MÃE Sebastiana que, por ser uma mulher de alma forte e impoluta, foi banida para Angola.

BLIMUNDA vive liberta, não aceita regras que a escravizem enquanto SER (mulher). Pobre no TER e rica no SER, a ela e dado o direito ao AMOR, à LIBERDADE, à plenitude dos seus direitos. Vê o homem como um igual.

BLIMUNDA tem os poderes que todas as mulheres deveriam ter, os de exigir das sociedades de que fazem parte, o direito à igualdade de género.

BLIMUNDA está à frente no seu tempo e ensina-nos a ver o mundo sem máscaras nem hipocrisias e que é preciso sensibilidade e conhecimento para saber ver (os olhos não chegam para tudo ver).

Deixaria a todas as mulheres este recado: - “ É preciso vencer a cegueira vivendo intensamente. Não se submetam passivamente aos comportamentos sociais que vos são impostos. Exijam o lugar de direito que têm no MUNDO, na igualdade de género, nos direitos e deveres.

1/22/2016

O MEU GATO NÃO SABE LER

O MEU GATO NÃO SABE LER
Hoje resolvi dar os bons dias à vida, beijar a alegria e falar com a felicidade. Afinal não estou zangado com a vida, não tenho nada contra a alegria e dou-me muito bem com a felicidade. Muitas vezes acordamos com vontade de não termos vontade de alguma coisa fazer ou fazer coisíssima alguma. Esta atitude é sinónimo de que alguma coisa não está bem, principalmente dentro de nós, embora não sejamos imunes aos estímulos exteriores.
Tudo isto vem a propósito, depois de ter chegado à conclusão de que o meu gato não sabe ler. É verdade, não se ria, o meu gato não sabe mesmo ler, nem respeita quem sabe. O bichano, compreensivelmente, fez duns jornais que eu tinha seleccionado, nada mais, nada menos, de que uma cama e, por mais que eu queira instrui-lo neste sentido, ele apenas olha-me de uma forma, como quem chama maluco a alguém. É evidente que lhe dou razão. Cada coisa é vista por ângulos diferentes. Em vez de esperarmos que seja a vida a dar-nos os bons dias, porque não devemos ser nós a saudá-la? Se, no lugar de nos torturarmos na tristeza, porque não cultivarmos a alegria? E se saudarmos a vida e cultivarmos a alegria nunca estaremos de costas
voltadas para a felicidade.
O meu gato é feliz ao transformar papéis impressos, num espaço que certamente lhe dá conforto. Nós, se nos esforçarmos, também seremos capazes de conseguir transformar as coisas que nos rodeia em coisas de prazer, de bem-estar e de alegria. Não existe um modelo único para nos sentirmos felizes, porque cada pessoa é uma pessoa e, embora habitemos todos no mesmo mundo, dormimos em camas diferentes. Toda e qualquer mudança só são conseguidas quando acontece dentro de nós. A felicidade a alegria e até Deus, se assim o entenderem, moram dentro do próprio homem, quando são procurados fora dele. Não concordo com Jardiel Poncela, quando diz que só existem duas maneiras de alcançar a felicidade: uma é fingir-se idiota; outra é sê-lo. Não me parece que seja obrigatório ser idiota para um indivíduo alcançar a felicidade. Talvez sejamos idiotas se nunca a alcançamos, porque o gato não é idiota de “alcançar a felicidade”na cama feita de jornais. Pior do que isso é lermos as notícias, sempre repetidas, de toda a espécie de infortúnios. Por outras palavras as desgraças deste mundo, considerado “infeliz “ por ter sido criado pelo homem, que também o vai destruir totalmente. É tudo uma questão de tempo!
Jacinto Benavente diz que a vida é a ardósia dos sonhos. Mas também diz que a vida é como uma viagem por mar: há dias de calma e dias de tempestade. Cada um tem que se tornar num bom capitão do seu navio.
A atitude do gato pode ser considerada exemplar. Ele não sabe ler. Ora quando não sabemos certas coisas não podemos ser responsabilizados por elas. Ele escolheu o lugar de conforto e de prazer, apesar de ter diferentes espaços como opção, foi aquele que lhe proporcionou bem-estar. Dormiu descansado, o que, nos tempos que correm, é difícil para a maioria das pessoas. Ao despertar miou, como que a dizer bom-dia à vida. Passou a cauda pelas pernas dos presentes, demonstrando que se sentia alegre e quando a comida lhe foi colocada no prato, saiu com outro miado, que se pode traduzir como uma atitude de felicidade…. Façamos como o gato e, certamente, daremos mais valor às coisas pequenas, mas que são tão valiosas. Como somos seres humanos, procuramos a felicidade naquilo que existe em quimeras e ilusões do sempre mais e mais e, como tal, movimentamo-nos nas veredas da ganância e tornamo-nos doentes do ter e do ser.
“ A vida é um hospital onde cada doente está possuído pelo desejo de mudar de cama.”-Charles Baudelaire.
PROF.HERRERO

1/06/2016

Lendas de Portugal
Lendas do distrito de Faro

Lenda das Amendoeiras em Flor
Há muitos e muitos séculos, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Chelb, a futura Silves, o famoso e jovem rei Ibn-Almundim que nunca tinha conhecido uma derrota. Um dia, entre os prisioneiros de uma batalha, viu a linda Gilda, uma princesa loira de olhos azuis e porte altivo. Impressionado, o rei mouro deu-lhe a liberdade, conquistou-lhe progressivamente a confiança e um dia confessou-lhe o seu amor e pediu-lhe para ser sua mulher. Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Um velho cativo das terras do Norte pediu para ser recebido pelo desesperado rei e revelou-lhe que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. A solução estava ao alcance do rei mouro, pois bastaria mandar plantar por todo o seu reino muitas amendoeiras que quando florissem as suas brancas flores dariam à princesa a ilusão da neve e ela ficaria curada da sua saudade. Na Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indiscritível das flores brancas que se estendiam sob o seu olhar. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, a Primavera que trazia o maravilhoso espectáculo das amendoeiras em flor.