6/29/2009

IDEIAS BRILHANTES

IDEIAS BRILHANTES

Naquele dia sentia necessidade de resolver uma certa situação, a que vou chamar problema. Tinha que inventar uma ideia, mas talvez a ansiedade e o desejo servissem mais para baralhar pensamentos do que conseguir soluções. À noite, antes de adormecer, os músculos afrouxaram e adormeci pensando, de forma calma e tranquila, como quem pede ajuda aos deuses da mente para, enquanto dormia, trabalharem no mesmo projecto e resolverem o enigma. O certo é que, na manhã seguinte, acordei consciente de que tinha alcançado a resposta!
Este acontecimento repetiu-se noutras ocasiões e, reparando na história dos homens que alcançaram a notoriedade por grandes descobertas, importantes para a humanidade, ficamos a saber que, quase todas, estão associadas a episódios bem interessantes que levam a dividir opiniões. Há quem diga que nada existe por acaso e aqueles que dizem que a maior parte das invenções têm sido fruto do acaso. O certo é que se conhecem histórias de ideias luminosas que surgem nos mais diferentes sítios. Há quem as tenha na casa de banho, no autocarro, na confusão do trânsito, durante o visionamento de um filme e até durante um espectáculo. Sherlock Holmes conseguiu resolver os casos com maior grau de dificuldade ao som de grandes orquestras, quando assistia a concertos. Poincaré resolveu um problema matemático quando subia para um autocarro, Einstein, talvez o mais completo sábio de todos os tempos, confessava que as ideias mais espantosas surgiam quando se barbeava. Newton, por sua vez, chegou à conclusão sobre a lei da gravidade, depois de observar a queda de uma maçã e Kepler, só para referir alguns, descobriu as leis do movimento dos planetas depois de sentir “uma claridade que apelidou de fantástica”
Pode dizer-se que muitas das ideias luminosas levam um certo tempo adormecidas, “estado latente ou de incubação”. Necessitamos de 65 pequenas ideias para que surja uma grande ideia,
A rotina diária é inimiga das novas ideias. Elas surgem geralmente em lugares novos para os indivíduos que apresentam alguma coisa de novo. É como quem diz, os estímulos que se repetem cansam, e os novos dão naturalmente razões para surgirem ideias brilhantes.
Também há quem, ao ser limitado numa questão física ou mesmo psicológica, desenvolva, de forma compensatória, capacidades que o conduzem a actos excepcionais. Shumann só começou a compor música depois de ficar com um dedo paralisado e, entre outros, sabemos que Júlio Iglésias só se dedicou à brilhante carreira, conhecida por todos, depois de um gravíssimo acidente.
Há quem pense que já está tudo inventado e o que acontece de novo, não mais é do que o resultado de pequenos toques que a tecnologia que paralelamente vai avançando proporciona.
Mas há quem pense que tudo está inventado, não mexendo uma palha para inventar seja o que for. Inovar, ou dar mais uns toques, não deixa de ser o percurso para o avanço das coisas e obviamente que os pequenos avanços proporcionam coisas novas. É como quem diz “de grão a grão enche a galinha o papo”.
Vítor Hugo diz que resistimos à invasão dos exércitos mas não resistimos à invasão das ideias. Enquanto que Fréderic Aniel diz que quem faz o que os outros acham difícil de realizar, é talento: fazer o que é impossível ao talento, é génio.
Quer o indivíduo seja um génio ou um talentoso, o certo é que existem milhares de células e quadros mentais inconscientes que nunca foram verdadeiramente utilizados. O acreditar de que se é capaz, é o primeiro grande passo para chegar às metas desejadas. Quem se acomoda nas ideias dos outros, nunca reconhecerá as suas próprias ideias. No génio e no autor existem fragmentos de loucura. O mundo avança, no bom e no mau sentido, com indivíduos tidos como loucos. Foram eles que mudaram o rumo da história, dos conceitos, dos padrões sociais, psicológicos, físicos e até emocionais.
Talvez seja loucura cada pessoa sentir-se um pequeno deus, mas talvez, também haja loucura naqueles que se julgam coisa alguma.
Cabe a cada um de nós encontrar uma fórmula pessoal para que as ideias luminosas possam surgir. Ninguém deve convencer-se que só os outros é que têm capacidade para criar alguma coisa. Contudo, algo pode ser aconselhado a todos. Tenham sempre à mão um pequeno bloco e uma caneta para, quando alguma coisa surgir na mente como novo, ser de imediato anotado, mesmo que pareça tratar-se de algo sem importância ou de loucura.
Não se iniba de ter ideias e de as pôr em prática. Desta forma alguma coisa tende a mudar em si e quem sabe, se um dia qualquer é reconhecido como génio?

PROF.HERRERO

BENTO ALGARVIO COM PROF.HERRERO


BENTO ALGARVIO COM PROF.HERRERO.É UMA HONRA SER AMIGO DESTE CAMPEÃO DE BOXE....COM VÁRIOS TÍTULOS A NÍVEL MUNDIAL

6/07/2009

MENTE

COISAS DA MENTE

Falar da mente, é falarmos de um mundo, ainda desconhecido. Através da mente, os pensamentos materializam-se, quer no bom ou no mau sentido. Nesse mundo, acontecem as mais complicadas funções, na maior parte das vezes, atribuídas ao que está fora, quando acontecem dentro do próprio indivíduo.

Pensar, todos os homens pensam, desde que estejam vivos, mas a qualidade dos pensamentos, tem a ver, essencialmente, com a educação. Mas, também é verdade, que acontecem coisas que o pensamento consciente não tem qualquer consciência do que se passa noutras áreas da mente, a que podemos chamar de zonas inconscientes. Essas áreas, são as menos entendidas, podendo provocar fenomenologias que muitos apelidam de sobrenaturais.

“Se os outros pudessem ouvir os nossos pensamentos, poucos de nós não seriam considerados loucos.” – Jacinto Benavente.

Apesar, da possibilidade de ler o pensamento, ser uma realidade científica, o certo é que seria catastrófico se, pudéssemos utilizar essa capacidade quando nos apetecesse. Sabermos o que os outros estão a pensar de nós, podia tornar-se na maior arma anti-social. Ainda bem que não desenvolvemos essa particularidade, mas aquilo que pensamos manifesta-se através de expressões, essencialmente físicas, podendo igualmente ser decifradas, através de um processo de leitura, não do pensamento, mas daquilo que os músculos, pele, e outros elementos, informam aos que conseguem decifrar esses códigos de leitura extra-sensorial...acontecendo essencialmente entre mãe e filha, ou entre quem tem uma grande afinidade. A esta possibilidade, chama-se, na linguagem paranormal, de hiperestesia indirecta….

O olhar da “alma” faz-nos reflectir; os mais estúpidos dizem que “pensavam” que sim e a inteligência, de pouco vale, a quem nada mais tem para se fazer valer.

“ Não há nada que esteja distribuído mais equitativamente do que a razão: todos estão convencidos de a terem em quantidade suficiente.”- René Descartes.

A mente, é a parte subjectiva do ser, reproduzindo as suas funções, conhecidas e desconhecidas, a partir do cérebro, o que tem motivado as mais díspares hipóteses e conjecturas. O certo, para não entrarmos em situações psicológicas, neurológicas e até filosóficas, para não falar também do pensamento mágico e religioso, a mente só funciona, desde que o cérebro esteja vivo, ou seja o próprio ser…

Para não penetrarmos demasiado nesse mundo, ainda oculto, das coisas mentais, a questão de sermos seres pensantes, faz de nós pequenos deuses mas depois de sucumbirmos a todas actividades cerebrais, nada somos, ou se somos, não passamos de pó, o que fere o orgulho do próprio homem, que tudo inventa para se tornar imortal…

Através do pensamento, podemos voar. Ter o que se deseja, sonhar e entrar no mundo das coisas belas, do ser e do não ser, no tudo e o nada daquilo que conseguimos imaginar. Termino, fazendo minhas, as palavras de Félix Lopo de Veiga: “ Com uma coisa me contento: Que mesmo que possam tirar-me a esperança, não me podem tirar o pensamento”.