3/21/2012

35º JANTAR DOS 13 EM SILVES

35ºJANTAR DOS 13




EMENTA DO 35º JANTAR DOS 13




• PÃO BELORENTO;
• ENTRADAS variadas de répteis agoirentos;
• Sopa de patinhas de Aranhas Pretas;
• Marisco do Mar do morto;
• Carnes Variadas de Gato Preto e de mocho:
• Saladas mistas de coruja com mau-olhado;
• Sobremesas do Cemitério com baba de lesmas
• Café do Inferno;
• Vinhos: Sangue de Drácula e Mistela de Morcego

RESTAURANTE “PONTE ROMANA” – SILVES, 13/04/2012-PROF.HERRERO

1/15/2012

A LEI DA ACELERAÇÃO


HOJE QUANDO ACORDEI

Ainda o galo não cantava, nem se ouvia o barulho estridente das motos e dos carros que anunciam o labor de mais um dia. Quando despertei, a primeira sensação que tive, para lá das tão regeneradoras espreguiçadelas, foi em jeito de apetite. A louca ideia de beber um litro de gasolina e pôr-me a acelerar, sem destino certo, porque numa outra perspectiva o destino, como tal, seria certo.
É evidente que esta ideia de beber só um litro de gasolina, levará muita gente a comentar, onde pode ir um indivíduo com tão pouco combustível? Já sabemos que não dá para muito, mas o honesto trabalhador tem que se contentar com pouco e, no meu caso, um litro chegava, porque o que eu queria mesmo, era acelerar, fazer-me deslocar a altíssimas velocidades, porque talvez, desta maneira, eu me sentisse livre, talvez pudesse ultrapassar as crises, ou não me deixar apanhar pelas que vêm a seguir. Eis que, a conclusão é de agora mesmo, acabei de criar uma nova teoria, qual Einstein, com a sua teoria da relatividade? A minha chama-se teoria da aceleração.
Seguindo este princípio todas as coisas podem ser aceleradas e desaceleradas e, como alguém já disse, a aceleração é a rapidez com a qual a velocidade de um corpo varia ou a velocidade da velocidade.
Às vezes, mesmo com o meu corpinho parado, os meus pensamentos andam cá com uma velocidade e, quando os acelero nem queiram saber. Pois é aqui que alguma coisa não joga bem. Ou os meus pensamentos são um corpo, daí poder ser sujeito a velocidades, tipo de penso e já está, ou as teorias de velocidades não tomaram isso em consideração. Não pensaram que tínhamos pensamentos que, tal como um corpo, movimentam-se através de acelerações.
Mas voltemos à minha sábia “teoria da aceleração”. Primeiro, devemos estar sempre preparados para acelerar. É no acelerar que está o ganho. Senão vejamos: temos que acelerar quando nos apercebemos dos ladrões, mas também dos agentes da autoridade, por estes arranjarem sempre motivo para nos coimar. Igualmente temos que acelerar do fisco, dos impostos e dos que nos querem enganar ou burlar. Depois é a Asae, os sucessivos aumentos injustificados e com os bancos a falirem e as seguradoras a abanarem, temos que ganhar mais velocidade e guardarmos o dinheirinho, para quem o ainda tem, debaixo da almofada…
A minha “teoria da velocidade” dá para tudo e, como os exemplos são quase todos importados dos amigos americanos, também temos de procurar saber como tiveram pernas para fugirem dos furacões. Tudo uma questão de velocidade, cá está! Para haver velocidade temos que acelerar e, se perguntarmos ao génio Albert Einstein qual é o ponto-chave da relatividade geral, ele responde com outra questão:”por que somente um objecto se sente acelerado?”. Pois esse parece ser ainda um tema de discórdia tanto para cientistas como para filósofos desde o tempo de Newton. Exemplificando-se com a questão que pode ser trazida para a actualidade. Se eu acelero para fugir da crise, posso sentir as coisas também ao contrário. Posso ter a percepção de que é a crise que acelera para se afastar de mim. Há, há, há, há!!!!
O que importa é acelerar. O que conta é a velocidade que imprimimos às coisas, mesmos que todos dias hajam mais teorias. Queremos é resultados, pois é por isso que aceleramos.
Uma das formas que existem para o homem se defender é a fuga. Fujamos, mas sem nos esquecermos de acelerar…
“Mais vale dever a sua salvação a uma rápida retirada do que sofrer a lei do vencedor”-Homero.
Autor: PROF.HERRERO

11/09/2011

UM GRANDE ÊXITO NO HERMAN 98


COISAS COM CRISE

Quando o sono não nos leva para uma completa reciclagem e a vontade de estar desperto nos favorece a corrente de pensamentos, apetece ficar à espera de mensagens de uma qualquer galáxia que nos indique um caminho que nos leve a novas descobertas ou a soluções para resolução do que temos ainda para solucionar. Talvez seja uma ideia errada procuramos na noite o que o dia não se disponibiliza a dar mas, por outro lado, sentido a paz e a tranquilidade que a parte nocturna nos transmite, não seremos tão atacados pelo lixo tão poluente de conversas e observações que nos acompanham um pouco por toda o lado que, mais coisa menos coisa, vai ter sempre à questão mais
abordada nos últimos tempos e que em português tem um nome sonante pela negativa, denominado de crise!

Não, não encontrei qualquer solução, pelo menos, por enquanto, não querendo isto dizer que não possa acontecer ainda, porque faltam três horas até que o galo cante. Os galos sempre cantam, anunciando o alvorecer, o que corresponde para muitos ao erguer ou ao despertar para sentirmos de novo ao que os matutinos se referem. Para grande espanto de muitos (pausa para rir), os jornais voltam a falar de crise e seguem-se as rádios, as televisões. Toda esta informação, faz com que as conversas não saem disto e, como tal, o corpo do indivíduo reclama cada vez mais por paz, o que pode encontrar em algumas horas da noite.
É evidente que esta conversa não nos leva a algum lugar e nada, absolutamente nada resolve mas, como bom português que sou (linguagem de político, não a minha), até minimiza os efeitos desta situação, se nos rirmos dela.
Certamente já ouviram os nossos humoristas basearem o seu desempenho, tendo como pano de fundo a crise, os bancários ou os políticos. Tudo isto inspira muitos artistas
e até os poetas, trocam os poemas de amor por poemas que referem a crise. Quer isto dizer, que rir continua a ser o melhor remédio, já que para ela, não me parece que haja solução imediata.

Estas crises, influenciam-nos a tal ponto que, eu próprio, vinha falar sobre a noite e, sem me aperceber, comecei a comentar a crise.
Há, como achei piada saber que o Sr. Presidente da República passa horas por dia a responder a e-mails dos cidadãos. Só para ter uma resposta de Sua Excelência, o presidente deste país, caído num buraco sem fundo, vale a pena ser português. É mais valioso receber um e-mail do que um autógrafo de tão proeminente figura e, daqui a uns anos, até ajuda nesta ou noutra crise, quando forem vendidos em leilões da internet.
Faz-me até lembrar, a quase Santa Lúcia que, pelo que dizem, era viciada nestas tecnologias electrónicas. Será que chegou a enviar algum e-mail às entidades celestiais a pedir para nos aliviar da actual crise?

Desculpem de, volta na volta, estar a falar no mesmo assunto mas, como toda a gente, sou influenciado, consciente ou inconscientemente, por esta virose que, não mais quero referir.
Como os supersticiosos, falar de certas coisas, dá azar e os positivistas que defendem teorias tipo “ O Segredo” acham que podemos desenvolver as leis da atracção e, como tal, tanto podemos atrair o lado bom ou o lado mau das coisas…

Por isso, volto a dizer de forma peremptória, não falo mais na crise!

FRCASSO

FRACASSO

Certamente que ninguém quer fracassar, ninguém deseja estar na mó de baixo, mas toda a gente sofre as influências exteriores, do mundo onde está inserido e do meio que o rodeia. Contrariar estas tendências é, no mínimo, um acto de coragem que assenta essencialmente em combater essas pressões que, muitas vezes, são produzidas pelos manipuladores sociais. Muitas vezes, essas influências, são registadas na infância ou mesmo na idade pré-natal, a nível inconsciente. São os acontecimentos, essencialmente negativos, que condicionam comportamentos, na maior parte das vezes, para toda a vida. Agem sem saber as origens desse condicionamento e, tanto pode levar a glórias como a fracassos.

Mas o que é o fracasso?

“O fracasso não significa que sou um fracassado; significa que não venci.
O fracasso não significa que não consegui nada; significa que aprendi alguma coisa.
O fracasso não significa que sou uma pessoa sem rumo; significa que tive fé suficiente para experimentar.
O fracasso não significa que sou um sujeito sem sorte; significa que tive a coragem de tentar.
O fracasso não significa a ausência de métodos; significa que os tenho de uma maneira diferente.
O fracasso não significa que sou inferior; significa que não sou perfeito.
O fracasso não significa que desperdicei o meu tempo; significa que tenho que recomeçar.
O fracasso não significa que devo dar-me por vencido; significa que devo agir com maior perseverança.
O fracasso não significa que nunca atingirei meus objectivos; significa que necessito corrigir as minhas rotas.
O fracasso não significa que Deus me abandonou; significa que ele tem um projecto melhor para mim!” – Pensamento de Miguel Arcanjo.

Este depoimento será, de certa forma, uma forma positiva de encarar o fracasso, sendo igualmente verdade que é nos acontecimentos negativos que podemos despertar para nos direccionarmos no positivismo. Se não existir o mal, não podemos saber o que é o bem, embora tudo isto pode ser considerado relativo.
Fracasso, faz parte de um sentimento derrotista, de quem procurou chegar á meta e não conseguiu atingir os objectivos. Contudo, ele também se torna um condimento da vitória. Os ganhadores, devem esse mérito aos que fracassam, razão pela qual poder-lhes ser atribuído o mérito de fazerem parte dos que os venceram. As coisas, em si mesmas, nunca são fracassos, até mesmo quem se retira ou não enfrenta, não pode ser considerado fracassado. Pode fazer parte de uma estratégia, ou para evitar um mal maior ou até para evitar a ideia de derrotismo.
Por outro lado, quem acredita que está no grupo dos fracassados é derrotado ou não consegue atingir os propósitos, porque se derrotou antes de lutar por uma qualquer vitória.
“ Cada fracasso dá ao homem uma lição que ele precisava de aprender”. – Charles Dickens.
“ Se fores homem, ergue os olhos para admirar os que empreenderam grandes feitos mesmo que tenham fracassado”. – William Shakespeare.
O dicionário está cheio de fracassos: de governos, de sistemas económicos, de religiões, de humanidade, de medicina, de sistema judicial, de donos de empresas e do resto, que é bastante….

Prof.herrero@hotmail.com

10/22/2011

ACREDITAR


ACREDITAR, ACREDITANDO

Mesmo aqueles que dizem não acreditar em nada, acreditam em alguma coisa. Mesmo para viver temos que acreditar que vivemos, mas vivemos muito melhor quando acreditamos nas várias possibilidades que a vida nos dá. Podemos não acreditar em Deus, no Diabo num qualquer Céu ou Inferno, mas podemos olhar para dentro de nós mesmos e inventarmos deuses, diabos, céus e infernos. O que se acredita estar fora de nós podemos colocar dentro do nosso eu. Há quem faça da vida um inferno do nosso imaginário, esperando um dia, após a morte, encontrar a beleza de um céu. É preferível fazermos da nossa vida um paraíso com as portas bem abertas para o céu do nosso bem-estar, do respeito para o nosso semelhante, da alegria de viver e de muitos outros aspectos desse “milagre” que é a própria vida.

Existem crenças para todos os gostos. Umas nascem por questões geográficas, outras por interesse de certas organizações, outras porque preenchem certas necessidades e outras ainda, existem como de escudo invisível se tratasse, para proteger a fragilidade do ser.

Contudo, uma parte das crenças, não me referindo somente às religiosas, são mais negativas do que positivas e de certa maneira prejudicam mais do que estimulam. Nesta linha de pensamento, podemo-nos questionar acerca das crenças que têm como base o renascimento ou a reencarnação, já que, em todos os momentos da vida, respiramos e, respirar significa que repetimos o nascimento, a primeira respiração. Nascemos em cada momento e é esta beleza, a de estarmos permanentemente a renascer, que devemos guardar nos nossos corações.

Especulamos para nos confortar. Talvez porque é difícil aceitar a finitude da vida. A própria Bíblia diz que a morte é um sono sem sonhos e de que os mortos não são cônscios de nada. Se acreditarmos nestas sabedoras palavras, a morte è um sono, mas onde não se sonha, o que nos leva a crer que é ainda mais tranquilo, porque no sono dos vivos aparecem sonhos povoados de pesadelos e, se os mortos não têm consciência de nada, como é óbvio, nunca podem sentir estímulos como a dor. O pensamento budista diz que, para se perceber a morte, basta seguirmos por um caminho que não tenha ida nem volta. A vida é circular, onde o princípio e o fim estão no mesmo lugar.

Quando acreditamos e desejamos que as coisas sejam de acordo com o nosso acreditar, corremos muitas vezes o risco de vivermos de acordo com a nossa crença e rejeitarmos as crenças dos outros. Desta forma enveredamos por um caminho algo perigoso que pode desembocar naquilo a que chamamos fanatismo. Tem sido o aproveitamento desse crer ainda mais cego que tem sido explorado para promover violência, nas suas múltiplas variantes onde, a mais nefasta de todas é a guerra.

A fé, sendo uma convicção que não precisa de provas, tornando-se por vezes cega, por não querer ver mais nada, pode tornar-se igualmente perigosa.
Acreditarmos sim e vivermos com fé e força, para alcançarmos os nossos objectivos que sejam bons e positivos, não só para nós, mas também para os outros, é a melhor forma de abraçarmos as mais fortes e positivas forças do cosmos.


Prof.herrero ( mágico-escritor e pesquisador em parapsicologia académica

7/31/2011

PASSEMOS À ACÇÃO


PASSEMOS À ACÇÃO

Quantas coisas desejamos fazer que não fazemos, quantas ideias povoam a nossa mente que não as pomos em prática e, num interminável mundo de teorias, culpamos os outros quando a decisão nos pertence. Pensar nunca é fazer e, como tal, dificilmente fazemos algo sem ser pensado. Temos que passar à acção, estruturando ideias e pensamentos de forma a atingirmos o nosso objectivo. A nossa meta a atingir.
Jean-jacques Rousseau diz que o homem não foi feito para meditar mas para agir.
A verdade é que a maior parte compra livros de positivismo, de mudança mas, na prática nada faz para mudar.
Quem pensa em comer um bife e nada faz para o levar à boca, a carne nunca chegará ao estômago. – Prof.Herrero.
Temos que passar à prática, temos que vencer a inércia, pegando na força de vontade e a utilizarmos em nosso proveito. Temos que acreditar nas nossas possibilidades, na força que existe dentro de nós, mas que muitas vezes se encontra adormecida. Mais prática do que teoria, porque ninguém sabe o que conseguirá fazer sem tentar. Sabemos que o mundo é bastante fértil em obstáculos, mas caberá a cada um de nós ultrapassá-los
ou a contorná-los. Em vez de vermos as coisas pelo lado do negativo, o tal não consigo, o não posso ou o não é possível, nada melhor do que passarmos à acção, procurarmos a experiência e com determinação tocarmos a meta.

“ Quando tivermos descoberto as leis que regem a vida, percebemos que o homem de acção tem mais ilusões do que o sonhador,” – Óscar Wilde.

Quem consegue alcançar os seus propósitos, transforma ilusões em coisas concretas.
É o que se pode chamar as suas obras. Se os outros conseguem, nós também podemos conseguir. Temos imensas possibilidades que não aproveitamos, que só esperam as nossas ordens para entrarem em acção. Tomemos alguém como modelo. Estudemos a sua forma de agir, de estar na vida e, se fizermos um percurso idêntico ao que tomamos como modelo, certamente conseguiremos resultados semelhantes.

William Shakespeare diz que o sábio não se senta a lamentar-se, mas empenha-se alegremente na tarefa de reparar o dano. Em tudo o que fazemos somos mais ardorosos no esforço do que no usufruto.

Sem tentarmos nunca sabemos do que somos capazes de fazer, é preferível aumentar a acção e diminuir os projectos, pois muitos ficarão na gaveta. As obras são avaliadas não por aquilo que se diz capaz de fazer, mas por aquilo que se faz.
Não se esqueça o quanto é importante pensar-se no que nos propomos fazer, mas aquilo a que chamamos de realidade inicia-se na acção.

Rudyard Kipling argumenta: “ Se pedires a um homem mais do que o que ele pode fazer, ele fá-lo-á. Se pedires só o que ele consegue fazer não fará nada.”

Escreva os seus projectos imediatos e também aqueles que quer realizar a médio e a longo prazo, mas não os misture. Comece por aquele que considera mais importante, mas passe à acção, não se fique só pelo pensar e, se achar que há risco, não se esqueça que o mundo tem evoluído com aqueles que arriscam!

PROF.HERRERO

7/24/2011

EGOÍSMO


O EGOÍSMO

É impressionante como, cada vez mais, as pessoas mostram, a partir de pequenos actos, como estão cada vez mais egoístas, frias, distantes, como lhes tivessem destruído a parte afectiva e lhes injectassem o soro de frivolidade… colectiva!
Talvez seja um pouco isso que está a acontecer, reflectindo-se tudo isto nas mais díspares acções, sendo as mais visíveis, aquelas de todos os dias, que deviam começar com um bom dia, o que raramente acontece, e com desconhecidos quase nunca. Alguns até ficam desconfiados, perplexos e intrigados por haver quem os cumprimente, quem, não sendo das suas amizades, tenha a ousadia de lhes dizer olá…
O egoísmo, é certamente um sentimento negativo que prejudica mais o próprio do que os outros. Por não se interessar pelos semelhantes, causa-lhes um certo tipo de sofrimento, mas arruína-se a si mesmo, pelas enormes dificuldades e problemas que sofrerá ao longo da vida.
A partir dos egoístas, nascem um indeterminado número de fracassos da humanidade e, quanto mais egoísta um individuo é, mais perigoso facínora se pode tornar.

“O egoísmo inspira tal horror que inventamos a cortesia para o ocultarmos, mas ele atravessa todos os véus e transparece em qualquer encontro.” – Schopenhauer.

Apesar de todas as pessoas procurarem uma recompensa para aquilo que fazem, por nada se fazer sem uma contrapartida, não me parece que seja isso que torna um indivíduo num egoísta. O egoísta é quem tem uma paixão incontrolada por si mesma, que difere do amor-próprio e da auto-estima. Gostar muito de nós, não quer dizer também que sejamos egoístas, porque o egoísta não gosta é dos outros, por isso centraliza, todo o poder, todas as coisas, nele mesmo, como fosse o dono do mundo.
Igualmente há quem faça o mal, quando podia fazer o bem, talvez também por egoísmo, mas também porque é portador de outras problemáticas, provavelmente associadas a um certo masoquismo.
Interessamo-nos mais pelos outros quando sentimos que se interessam por nós, mas se nos interessarmos pelos demais sem esperarmos nada em troca, recebemos muito mais do que imaginamos. Interessarmo-nos por alguém é dar atenção e o jogo da atenção é de uma beleza tão grande que ajudaria a humanidade a viver em equilíbrio, com mais amor, mais paz e menos sofrimento. Se fossemos educados com o “jogo de atenção”, a partir do nascimento, ou quase, o egoísmo não teria expressão.

“ Transformar uma árvore em lenha poderá dar uma bela fogueira, mas já não dará flores nem frutos.” – Tagore.

Mas, infelizmente, o egoísmo está cada vez mais patente na forma se ser e de estar do ser humano, começando por aqueles que estão à frente dos interesses, que deviam ser públicos, mas que desenvolvem maneiras bem conhecidas de todos, de um egoísmo doentio. Por isso os pobres estão numa miséria inadmissível, os doentes “sem saúde”, os velhos, abandonados nas esperas, até para irem para um lar, enquanto muitos, egoisticamente, tornam-se corruptos. Nos dias de hoje, nada disto tem cabimento, a não ser porque tudo é feito, pela paixão incontrolada por eles mesmos… pela ganância de poder e, as riquezas que possuem, fazem com que alguns se sintam deuses na terra. Aqui estão os demónios, porque os deuses têm que estar nos céus, nesses lugares incognoscíveis que muita gente sabe nunca poder alcançar. Os egoístas, esses, ficam possessos com tanto veneno que têm dentro dos seus próprios corações

PROF.HERRERO

7/05/2011


A ESTUPIDEZ

Há quem diga que tudo tem limites, exceptuando-se a estupidez. A verdade, pensando bem, até parece ter sentido. A inteligência é limitada, a estupidez não.
Confúcio diz que, quando alguém põe o dedo na ferida, só os estúpidos pensam que o importante é o dedo.
Esta citação, faz-me lembrar aquela anedótica situação em que o filho, virando-se para o pai, lhe diz que está com dor nas botas. O pai repreende-lhe, dizendo que a dor não está nas botas, mas sim nos pés. O filho reforça a ideia de estar nas botas, porque quando as descalçava, passava-lhe a dor…
Goethe considera que os sábios e os tontos são inofensivos, mas que os meios sábios e os meios tontos é que devem ser temidos.
Será que um tonto não diz coisas inteligentes? E será que uma pessoa inteligente não diz tolices?
Duvidar de tudo não será estupidez? E não duvidar de nada, não será igualmente estupidez?
Aos nossos olhos, vemos muita gente estúpida. Por outro lado, não seremos estúpidos aos olhos de muita gente? Mais tolo do que tolo ignorante é o tolo camuflado de esperto.
Ninguém é tolo por dizer tolices, mas sim, depois de reconhecer que as disse, insiste em as voltar a dizer.
Quem se aproxima mais daquilo que consideramos estupidez, são os que se consideram donos do saber.
A estupidez torna-se sábia, quando os resultados são positivos, e a sapiência torna-se uma parvoíce quando os resultados são negativos.
Muitos sábios, concluíram ser estúpidos, quando as suas descobertas levaram os homens à destruição. Muitas das boas ideias tornaram o ser humano ainda mais estúpido. O maior estúpido é aquele que direcciona a sua inteligência para se aproveitar dos estúpidos.
Todos nós nos tornamos estúpidos perante o incognoscível ou perante aquilo que desconhecemos. O parvo torna-se inteligente quando está calado. O inteligente torna-se parvo quando argumenta com ênfase aquilo que desconhece.
Fazer tolices de vez enquando não é estupidez é sensatez. As tolices controladas são inteligentes.
Um tolo não reconhece um sábio como tal, considerando-o um outro tolo.
“ Um néscio consegue fazer numa hora mais perguntas do que as que um sábio consegue responder em sete anos. “ – John Ray
Há quem defenda que devemos perdoar as tolices uns dos outros, mas se todas as tolices fossem perdoadas, o mundo seria ainda mais dominado por gente estúpida.
Num mundo de tolos o não – tolo é louco!
Rimo-nos da estupidez dos outros, mas não nos rimos da nossa própria estupidez.
Viver uma vida inteira sem tolices é uma autêntica loucura.
A estupidez, quando apoiada por muitos estúpidos, tem uma força enorme, capaz de superar a força dos inteligentes. A história narra episódios: Hitler e Napoleão são dois grandes exemplos…
Hoje fico-me na tolice de referir a estupidez.
Difícil é concluir onde começa a sensatez e acaba a estupidez ou, onde começa esta e termina a outra.
Mesmo que sejamos estúpidos e não nos apercebemos do que somos, podemos viver enganados, mas não vivemos estúpidos, porque não nos julgamos sensatos.
Pior do que sermos estúpidos, é sentirmos que a auto-imagem, aquilo que vemos em nós, é feita de estupidez.

PROF.HERRERO

7/04/2011

VÍDEO DE MAGIA

MULHERES

“A mulher bela é um livro com uma só página que se lê com um só olhar. A mulher bondosa e bela é um livro com tantas páginas que uma vida inteira não chega para o folhear, nem para o nosso coração sentir todas as emoções”-Severo Catalina.

Tudo se diz das mulheres e, são as próprias que mais mal falam delas mesmo. Dizem que têm a língua comprida, falam das roupas que vestem, provocam ciúmes. Referem traições e um nunca mais acabar de “lavagem de roupa suja”, como também as que mais referem essas condições de mulher, não fossem também mulheres. E dizem mais! Que os melhores amigos são homens….pois, está bem!
A perfeição do homem só existe pela permanência da mulher a seu lado e, se os homens falam das malditas mulheres, esquecem-se que não podem viver sem elas, porque são filhos de mulheres, têm filhos de mulheres, são geridos, por mulheres, mesmo quando pensam que são os reis de todas as selvas. Mas outras questões se levantam. Porque razão a maior parte das mulheres amam mais quem as aborrece e afastam-se de quem as quer? Porque se diz que as mulheres são homens imperfeitos? Que as mulheres são parecidas aos sonhos porque nunca serem como as desejamos que sejam; que as mulheres são feitas de contradição; que quem corre atrás duma mulher cheia de vaidades ela tem tendência a fugir e, se fugirmos dela, a tendência é perseguir-nos…

Num provérbio português, encontramos os seguintes ensinamentos ou comentários: três coisas fazem da mulher quase nada: um chapéu, uma briga e uma salada. Mulher magra sem ser de fome, foge dela que te come. Mulher honesta não tem ouvidos.

Todas as pessoas gostam de ser elogiadas, mas as mulheres alimentam-se deles e, quando começam a rarear, esforçam-se por tê-los de volta, fazendo tudo, até cair no ridículo para se sobressaírem, para se tornarem notadas. Sobe-lhes a auto-estima, endireitam a coluna vertebral erguendo os seios e utilizando dispendiosos produtos de camuflagem a que chamam de beleza, para se acharem belas. Hoje, nas conversas femininas, ouve-se mais falar de silicone, lipoaspiração,” botox” e outras artificialidades, do que de boa alimentação, dita saudável. Os ginásios estão cada vez com mais repletos de gente em nome do belo, a maior parte são mulheres. Muitas inventam situações para ganhar mais alguns trocados, para fazer face às necessidades extras para se enquadrarem num status social que lhes permita desenvolver a beleza, à qual chamam de evolução feminina…
“ Todos os trajes femininos são apenas uma transacção entre o desejo óbvio de se vestir e o desejo secreto de se despir.”- Lin Yuntang.
Há quem diga que não se deve confiar numa mulher que diz a verdade acerca da sua idade, porque quem assim age também não conseguirá guardar segredo em relação aos segredos dos outros. Óscar wilde dividia as mulheres em dois grupos, as feias e as que se pintam e adianta: gosto de um homem que tem um futuro e das mulheres que têm um passado. Virgílio considera que a mulher é volúvel e inconsciente, mas Virgílio não teceu considerações acerca da inconsciência porque, como diz Freud, é o inconsciente que nos domina e, como tal, é talvez a razão das mulheres serem tão intuitivas e desenvolverem capacidades de percepção em maior grau do que os homens. Falar
das mulheres é falar de um ser humano que, tal como o homem tem defeitos e qualidades…

PROF.HERRERO…ILUSIONISTA-ESCRITOR-FAQUIR- PARAPSICÓLOGO

PROF.HERRERO-MÁGICO


Prof. Herrero, nome artístico de Dagoberto Cabrita de Campos. Nasceu na cidade Algarvia de Silves em 25 de Julho de 1953.

Iniciou-se nas artes consideradas mágicas aos 13 anos de idade, altura em que realizou a sua primeira exibição pública. A partir dai fez tornées completas por todo o Portugal, algumas apresentações em Espanha, França e Àfrica, especialmente Moçambique. Ainda jovem, foi uma das estrelas do Coliseu dos Recreios em Lisboa...

Nos dias de hoje, é coadjuvado pela sua esposa Rosy, tendo o calendário praticamente preenchido durante todo o ano. Trabalhando sempre no sentido de se apresentar com a máxima originalidade, possui quatro espectáculos diferentes para casinos e hotéis, um para crianças, um de faquirismo, um de close-up, um de hipnotismo e ainda um de grandes ilusões.

Prof. Herrero é perito em magia com animais, grandes ilusões, pickpocket (carteirista de palco) e contacto com o público.

tlm: 917811955