4/24/2009

POLÍTICOS

POLÍTICOS


Nem vou falar bem nem mal dos políticos, simplesmente estava-me a rir daquela máxima de Kikita Kruschev, que diz serem os políticos todos iguais. Prometem construir uma ponte mesmo num sítio onde não há rio.
Pois é. Acho uma boa definição. Há grande “Grândola vila morena”, que cada vez está mais pequena!

Mas a verdade, é que, se ninguém acredita nos políticos porque vão sempre votar? Às vezes (muitas vezes), nos mesmos exemplares!
Pois, é a mentalidade clubista que faz prevalecer o voto do nada, ou de coisa nenhuma. Mas cumprir é a sina dos que nada conseguem mudar. Somos os tais que pagam e calam, para não haver mais confusões. Outra risada (hahahah). É que Francesc Pi I Margall, obrigou-me a pôr ainda mais bem disposto: “ As convicções políticas são como a virgindade: uma vez perdidas nunca mais se recuperam”. É evidente que o Sr. Francesc nem conhecia Ciociolina nem as possibilidades das cirurgias plásticas. È que a medicina consegue remendar coisas perdidas. Que o diga a ex-senhora deputada italiana. Esqueci-me que ela também já andou nos meandros da política activa. Mas é louvável a decisão que tomou antes de casar: ir virgem para o casamento. Uma boa lição para os muitos políticos, quando mudam de partido, é só fazerem uma plástica e ficam virgens de ideias e ideais para as novas (velhas funções).

Hoje é mesmo para nos divertirmos. O Sir Winstom Churchill, considera que o político deve ser capaz de prever o que vai acontecer no dia seguinte, no mês seguinte e no ano seguinte e de explicar depois porque não aconteceu.
É de recomendar aos políticos que frequentem escolas de bruxos, de cartomantes, de tarólogos e outras, para desenvolverem as capacidades de vidência. Como podemos ver nesta frase de Churchill, é mesmo de aconselhar.
Este mesmo Sir, diz-nos ainda que a política é quase tão emocionante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra podemos morrer uma vez, em política muitas vezes. Talvez tenha sido a partir deste pressuposto que nasceu a teoria, convicção ou doutrina, reencarnacionista.

William Shakespeare, de uma forma ainda mais metafórica diz que, quando sãos dois a montar um cavalo, um tem de ir atrás. Depois acrescenta, “ Mestre, quero saber como vivem os peixes no mar.” «Como os homens na terra: Os grandes comem os pequenos.»

A verdade é que nos rimos, mas eles, imunes a gargalhadas do povo, vão enchendo os mealheiros e cantarolando aquela canção com risos amarelos: “ quem ri no fim ri melhor, quem ri no fim ri melhor, quem ri no fim ri melhor…” em forma de refrão académico, mas também esquecem-se que podem não ser os últimos a rir!
Podemos ser os cântaros, mas também podemos ser as pedras. Talmudo diz que: se a pedra cai em cima do cântaro, infeliz cântaro! Se o cântaro cai sobre a pedra, infeliz cântaro! Aconteça o que acontecer, é sempre o cântaro que sofre.
Mas a história está cheia de situações em que a pedra não quebrou o cântaro!

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