6/30/2011


ACREDITAR, ACREDITANDO

Mesmo aqueles que dizem não acreditar em nada, acreditam em alguma coisa. Mesmo para viver temos que acreditar que vivemos, mas vivemos muito melhor quando acreditamos nas várias possibilidades que a vida nos dá. Podemos não acreditar em Deus, no Diabo num qualquer Céu ou Inferno, mas podemos olhar para dentro de nós mesmos e inventarmos deuses, diabos, céus e infernos. O que se acredita estar fora de nós podemos colocar dentro do nosso eu. Há quem faça da vida um inferno do nosso imaginário, esperando um dia, após a morte, encontrar a beleza de um céu. É preferível fazermos da nossa vida um paraíso com as portas bem abertas para o céu do nosso bem-estar, do respeito para o nosso semelhante, da alegria de viver e de muitos outros aspectos desse “milagre” que é a própria vida.

Existem crenças para todos os gostos. Umas nascem por questões geográficas, outras por interesse de certas organizações, outras porque preenchem certas necessidades e outras ainda, existem como de escudo invisível se tratasse, para proteger a fragilidade do ser.

Contudo, uma parte das crenças, não me referindo somente às religiosas, são mais negativas do que positivas e de certa maneira prejudicam mais do que estimulam. Nesta linha de pensamento, podemo-nos questionar acerca das crenças que têm como base o renascimento ou a reencarnação, já que, em todos os momentos da vida, respiramos e, respirar significa que repetimos o nascimento, a primeira respiração. Nascemos em cada momento e é esta beleza, a de estarmos permanentemente a renascer, que devemos guardar nos nossos corações.

Especulamos para nos confortar. Talvez porque é difícil aceitar a finitude da vida. A própria Bíblia diz que a morte é um sono sem sonhos e de que os mortos não são cônscios de nada. Se acreditarmos nestas sabedoras palavras, a morte è um sono, mas onde não se sonha, o que nos leva a crer que é ainda mais tranquilo, porque no sono dos vivos aparecem sonhos povoados de pesadelos e, se os mortos não têm consciência de nada, como é óbvio, nunca podem sentir estímulos como a dor. O pensamento budista diz que, para se perceber a morte, basta seguirmos por um caminho que não tenha ida nem volta. A vida é circular, onde o princípio e o fim estão no mesmo lugar.

Quando acreditamos e desejamos que as coisas sejam de acordo com o nosso acreditar, corremos muitas vezes o risco de vivermos de acordo com a nossa crença e rejeitarmos as crenças dos outros. Desta forma enveredamos por um caminho algo perigoso que pode desembocar naquilo a que chamamos fanatismo. Tem sido o aproveitamento desse crer ainda mais cego que tem sido explorado para promover violência, nas suas múltiplas variantes onde, a mais nefasta de todas é a guerra.

A fé, sendo uma convicção que não precisa de provas, tornando-se por vezes cega, por não querer ver mais nada, pode tornar-se igualmente perigosa.
Acreditarmos sim e vivermos com fé e força, para alcançarmos os nossos objectivos que sejam bons e positivos, não só para nós, mas também para os outros, é a melhor forma de abraçarmos as mais fortes e positivas forças do cosmos.


Prof.herrero ( mágico-escritor e pesquisador em parapsicologia académica)

ACREDITAR ACREDITANDO

ACREDITAR, ACREDITANDO

Mesmo aqueles que dizem não acreditar em nada, acreditam em alguma coisa. Mesmo para viver temos que acreditar que vivemos, mas vivemos muito melhor quando acreditamos nas várias possibilidades que a vida nos dá. Podemos não acreditar em Deus, no Diabo num qualquer Céu ou Inferno, mas podemos olhar para dentro de nós mesmos e inventarmos deuses, diabos, céus e infernos. O que se acredita estar fora de nós podemos colocar dentro do nosso eu. Há quem faça da vida um inferno do nosso imaginário, esperando um dia, após a morte, encontrar a beleza de um céu. É preferível fazermos da nossa vida um paraíso com as portas bem abertas para o céu do nosso bem-estar, do respeito para o nosso semelhante, da alegria de viver e de muitos outros aspectos desse “milagre” que é a própria vida.

Existem crenças para todos os gostos. Umas nascem por questões geográficas, outras por interesse de certas organizações, outras porque preenchem certas necessidades e outras ainda, existem como de escudo invisível se tratasse, para proteger a fragilidade do ser.

Contudo, uma parte das crenças, não me referindo somente às religiosas, são mais negativas do que positivas e de certa maneira prejudicam mais do que estimulam. Nesta linha de pensamento, podemo-nos questionar acerca das crenças que têm como base o renascimento ou a reencarnação, já que, em todos os momentos da vida, respiramos e, respirar significa que repetimos o nascimento, a primeira respiração. Nascemos em cada momento e é esta beleza, a de estarmos permanentemente a renascer, que devemos guardar nos nossos corações.

Especulamos para nos confortar. Talvez porque é difícil aceitar a finitude da vida. A própria Bíblia diz que a morte é um sono sem sonhos e de que os mortos não são cônscios de nada. Se acreditarmos nestas sabedoras palavras, a morte è um sono, mas onde não se sonha, o que nos leva a crer que é ainda mais tranquilo, porque no sono dos vivos aparecem sonhos povoados de pesadelos e, se os mortos não têm consciência de nada, como é óbvio, nunca podem sentir estímulos como a dor. O pensamento budista diz que, para se perceber a morte, basta seguirmos por um caminho que não tenha ida nem volta. A vida é circular, onde o princípio e o fim estão no mesmo lugar.

Quando acreditamos e desejamos que as coisas sejam de acordo com o nosso acreditar, corremos muitas vezes o risco de vivermos de acordo com a nossa crença e rejeitarmos as crenças dos outros. Desta forma enveredamos por um caminho algo perigoso que pode desembocar naquilo a que chamamos fanatismo. Tem sido o aproveitamento desse crer ainda mais cego que tem sido explorado para promover violência, nas suas múltiplas variantes onde, a mais nefasta de todas é a guerra.

A fé, sendo uma convicção que não precisa de provas, tornando-se por vezes cega, por não querer ver mais nada, pode tornar-se igualmente perigosa.
Acreditarmos sim e vivermos com fé e força, para alcançarmos os nossos objectivos que sejam bons e positivos, não só para nós, mas também para os outros, é a melhor forma de abraçarmos as mais fortes e positivas forças do cosmos.


Prof.herrero ( mágico-escritor e pesquisador em parapsicologia académica)
CAMINHOS CRUZADOS

Nas encruzilhadas da vida, procuramos o caminho, como inventores de destinos, viajantes de malas aviadas, sem bússolas e sem rumo, peregrinos do tudo e do nada, que nunca sabemos para onde vamos, mesmo quando apontamos numa direcção…
Podemos não ser donos do nosso destino, mas também não somos donos dos caminhos, nem são as estrelas que nos ditam o que há-de vir ou para onde ir…
Acreditarmos que já temos o destino traçado, é como atravessarmos uma rua movimentada sem nos preocuparmos quantos carros nos vão passar por cima, porque um controlador de destinos, ligado aos “iluminados” das estrelas, sabe a altura certa para sermos atropelados.

Se acreditarmos nuns e consultarmos os outros, temos a certeza de que podemos atravessar qualquer rua, por mais movimentada que seja, mesmo de olhos fechados, sem corrermos qualquer risco… (???)

Juan de Alarcon diz que do Céu é a inclinação/O sim e o não são meus/ Que o fado no arbítrio/ não tem jurisdição.

Há quem acredite que temos o destino traçado, como há quem acredite que somos nós a traçá-lo. Se estivermos virados para o racional, sem demagogias nem certezas, não devemos estar preocupados com isso. Quem quer que tenha razão, devemos agir como se fôssemos nós a escolhê-lo, porque para além de nos dar maior segurança, sempre evitamos ser influenciados por aqueles que anunciam saber o que nos vai acontecer… o nosso destino!
Platão achava que só os espíritos fracos precisavam de destino, Shakespeare, por seu lado, considerava ser o destino a baralhar as cartas, mas que seríamos nós a fazermos o jogo, enquanto que Lin Yutang diz-nos que o destino dos homens é governado pelas suas acções passadas e presentes.

Com tantas sentenças, há quem não saiba o que fazer. Chamamos destino a tudo o que achamos que não controlamos, que foge ao nosso poder. Mas existem destinos que toda a gente sabe que não podemos fugir. Entre eles, está a morte, esse o destino certo a que ninguém pode fugir. Cada comportamento leva a um resultado, a um destino, mas num campo de tantas dúvidas, de caminhos cruzados, o melhor mesmo é seguirmos o caminho, aquele que cada um procura percorrer e, quando um caminho não nos leva aos objectivos desejados, devemos escolher outro. Devemos dar mais atenção aos nossos objectivos do que andarmos à procura do destino. Perdemos tempo em coisas fúteis e inúteis, parecendo ser, esse sim, o destino de muita gente.
“ Se sabes que nada podes fazer contra o teu destino, porque te provoca tanta ansiedade a incerteza do amanhã? Se não fores tolo goza o momento presente” – Omar Khyyam.
Este é o momento que sabemos que estamos a viver, este é o nosso momento e, cada momento é um momento que devemos fazer tudo para sentirmos a alegria da vida, com tudo o que de belo ela encerra. Sabemos que, no seu percurso, encontramos caminhos cruzados onde, não sabemos por onde ir, mas também encontramos pontes e atalhos e passagens para uma qualquer outra margem… muito por onde escolher e passar sem termos que nos render às forças que regem o que chamamos destino, quer ou não exista.
Por minha parte, quero aceitar que cada vida constrói o seu destino e mesmo isso pouco me importa. Este é momento que destinei para vós.
Prof.herrero

5/21/2011

A ERA DE TODAS AS CRISES

Quase por casualidade vi na televisão o Sr. Presidente da República, dizer, nas comemorações do “ 5 de Outubro” que o povo português não mais podia ser iludido em relação à economia. Mas é evidente, Sr. Presidente. Os que ainda acreditam nos políticos, esses, pertencem a um grupo minoritário que acredita em tudo, pelo que, o discurso de V. Ex.ª não mais foi do que ouvirmos aquilo que já sabíamos. Mas, certamente que teve mérito, porque de resto o que estamos habituados a ouvir todos dias, ou quase, é que hoje alguém assume uma responsabilidade e no dia seguinte dá o dito pelo não dito, e já não cá está quem se responsabilizou. Como nos querem fazer de estúpidos, o pessoal, que é a maioria, fica confuso.
Pois bem, como sabe, Sr. Presidente, essa coisa de apertar o cinto já é bem conhecida dos portugueses, como é a questão dos portugueses colocarem pedras nos depósitos de combustível, para dar a ideia de que está cheio do necessário líquido. Talvez por engano e não para parecer bem, seja confundido pedra com “petra” que deu origem à palavra inglesa “petrol” ou que, em português, nos levou a chamar-lhe petróleo. Logo, quem assim faz não é parvo de todo, uma pedra mais óleo = petra+ óleo, resulta em petróleo.
Todo e qualquer neologismo, é da minha inteira responsabilidade. Quer dizer, também não me responsabilizo. Voltei com a palavra atrás. Se neste país ninguém se responsabiliza de nada, e dá o dito pelo não dito, porque hei-de ser eu a me armar em honesto? Não me responsabilizo, pronto. Só o farei, quando os que nos governam falarem a sério…
V.Ex.ª também pediu para sermos todos a resolvermos a crise. Desculpe Sr. Presidente, mas a verdade é que temos sido sempre nós (o povo mais teso, a quem chamam de mexilhão, o primeiro a bater nas rochas). Ora, ora, Sr. Presidente, essa também não é novidade. Resolver crises, nunca, esse povo parou de fazer. O orgulho de sermos portugueses.

Veja, V.Ex.ª se, para o ano, nos trás um discurso mais optimista, onde a crise, (se ainda persistir) …. Desculpem-me leitores, está na hora de uma boa gargalhada (HÁ HÁ HÁ). Claro que persiste!!!! Mas dizia eu, gostava que no próximo discurso nos desse a alegria de que a crise já passara, graças a uma lei interna do governo que obrigou a que os Bancos vendessem todo o material espoliado aos devedores de créditos, muitos quase parecia oferta, ou até insistiam para os clientes aceitarem, sendo uma parte considerável do património português.

Portugal está nas Suas mãos. Puxe as orelhas a quem pouco faz para nos ajudar (motivando-nos), para que possamos todos, todos mesmos, sem excepção, afugentarmos essa expressão demasiado ouvida e sentida, a que deram o nome de crise.

De tanto se falar em crise, pareço-me que este tempo em que vivemos pode ser apelidado de, era da crise ou, se quiserem, a crise da era. Porque outras crises fazem parte deste mundo em que vivemos, como a familiar, a da justiça, a da saúde e tantas outras que, se quisermos, desemboca na sexual…perguntem a Sigmund Freud!
Voltarei a assuntos similares, nos próximos capítulos de “mundo do oculto”, nomeadamente a crise do preservativo que se avizinha, declarada por Sua Santidade, o Papa Bento XVI.

Mais do que nos anos 60 esta, a era de todas as crises, em que podemos dizer que os homens estão a enlouquecer e os deuses a dormir.

A CRISE ANTES DA CRISE...

A ERA DE TODAS AS CRISES

Quase por casualidade vi na televisão o Sr. Presidente da República, dizer, nas comemorações do “ 5 de Outubro” que o povo português não mais podia ser iludido em relação à economia. Mas é evidente, Sr. Presidente. Os que ainda acreditam nos políticos, esses, pertencem a um grupo minoritário que acredita em tudo, pelo que, o discurso de V. Ex.ª não mais foi do que ouvirmos aquilo que já sabíamos. Mas, certamente que teve mérito, porque de resto o que estamos habituados a ouvir todos dias, ou quase, é que hoje alguém assume uma responsabilidade e no dia seguinte dá o dito pelo não dito, e já não cá está quem se responsabilizou. Como nos querem fazer de estúpidos, o pessoal, que é a maioria, fica confuso.
Pois bem, como sabe, Sr. Presidente, essa coisa de apertar o cinto já é bem conhecida dos portugueses, como é a questão dos portugueses colocarem pedras nos depósitos de combustível, para dar a ideia de que está cheio do necessário líquido. Talvez por engano e não para parecer bem, seja confundido pedra com “petra” que deu origem à palavra inglesa “petrol” ou que, em português, nos levou a chamar-lhe petróleo. Logo, quem assim faz não é parvo de todo, uma pedra mais óleo = petra+ óleo, resulta em petróleo.
Todo e qualquer neologismo, é da minha inteira responsabilidade. Quer dizer, também não me responsabilizo. Voltei com a palavra atrás. Se neste país ninguém se responsabiliza de nada, e dá o dito pelo não dito, porque hei-de ser eu a me armar em honesto? Não me responsabilizo, pronto. Só o farei, quando os que nos governam falarem a sério…
V.Ex.ª também pediu para sermos todos a resolvermos a crise. Desculpe Sr. Presidente, mas a verdade é que temos sido sempre nós (o povo mais teso, a quem chamam de mexilhão, o primeiro a bater nas rochas). Ora, ora, Sr. Presidente, essa também não é novidade. Resolver crises, nunca, esse povo parou de fazer. O orgulho de sermos portugueses.

Veja, V.Ex.ª se, para o ano, nos trás um discurso mais optimista, onde a crise, (se ainda persistir) …. Desculpem-me leitores, está na hora de uma boa gargalhada (HÁ HÁ HÁ). Claro que persiste!!!! Mas dizia eu, gostava que no próximo discurso nos desse a alegria de que a crise já passara, graças a uma lei interna do governo que obrigou a que os Bancos vendessem todo o material espoliado aos devedores de créditos, muitos quase parecia oferta, ou até insistiam para os clientes aceitarem, sendo uma parte considerável do património português.

Portugal está nas Suas mãos. Puxe as orelhas a quem pouco faz para nos ajudar (motivando-nos), para que possamos todos, todos mesmos, sem excepção, afugentarmos essa expressão demasiado ouvida e sentida, a que deram o nome de crise.

De tanto se falar em crise, pareço-me que este tempo em que vivemos pode ser apelidado de, era da crise ou, se quiserem, a crise da era. Porque outras crises fazem parte deste mundo em que vivemos, como a familiar, a da justiça, a da saúde e tantas outras que, se quisermos, desemboca na sexual…perguntem a Sigmund Freud!
Voltarei a assuntos similares, nos próximos capítulos de “mundo do oculto”, nomeadamente a crise do preservativo que se avizinha, declarada por Sua Santidade, o Papa Bento XVI.

Mais do que nos anos 60 esta, a era de todas as crises, em que podemos dizer que os homens estão a enlouquecer e os deuses a dormir.

4/23/2011

ASPECTO DO JANTAR DOS 13



UM JANTAR QUE ESCLARECE A CRENDICE....COM MUITA ALEGRIA.... E SEM MEDOS...

QUE SIGNIFICA O 33???

• Três (3) é o primeiro número sagrado, o primeiro número perfeito [Wescott, 41]. Três representa a Trindade Pagã [Wescott, pg 37] Ele é representado geometricamente no triângulo, e espiritualmente como o Terceiro Olho do hinduísmo. Os ocultistas multiplicam e adicionam três aos outros números sagrados para criar novos números. Entretanto, também agrupam três em grupos de dois ou de três, pois acreditam no princípio da "intensificação", isto é, que grande poder é obtido quando um número sagrado é agrupado. No caso do três, uma maior intensificação é obtida quando ele é mostrado como 33 ou 333. Quando Hitler cometeu suicídio, organizou os detalhes do horário de modo a criar um três triplicado (333). Você pode ver como 333 formou a estrutura para essa ocasião da mais alta importância? Logicamente, 333 + 333 = 666. Os ocultistas usam 333 como um símbolo oculto pelo qual apresentam o número mais ofensivo 666. Quando os detalhes de um evento são assim organizados, de forma a conter certos números ocultistas sagrados ou combinações numéricas, essa é literalmente a assinatura ocultista de um evento. Somente os ocultistas reconhecerão essa assinatura
Fonte(s):
http://www.espada.eti.br/n1478.asp

OS ARTISTAS CONVIDADOS

33º JANTAR DOS 13 EM 13/O5/2011

PRESS RELEASE

33º JANTAR DOS 13 CONTRA O MEDO A SUPERSTIÇÃO E O AGOURO
LUTA CONTRA O CHARLATANISMO
UMA CRIAÇÃO de PROF. HERRERO: ILUSIONISTA, ESCRITOR, PARAPSICÓLOGO, HIPNOTIZADOR E FAQUIR.
Em 13 de Maio de 2011 – SEXTA-FEIRA 13 – Prof. Herrero organiza a 33º JANTAR DOS 13,evento que atrai seguidores, não só de Portugal mas também de outros países. Considerado uma tradição, o jantar dos 13 é o único evento que se tornou numa verdadeira luta, não só contra a superstição, bruxaria e crenças nocivas que condicionam o ser humano, prejudicando-o no seu bem estar psicológico, físico, económico, como também se tornou na maior luta contra o charlatanismo e falsos iluminados. Como é habitual, os participantes vestem de preto, e sentam-se em mesas de 13, onde os talheres se encontram cruzados, o sal entornado, espelhos partidos e um sem número de objectos e animais, ligados ao mundo da superstição, no qual se inclui A BRUXARIA e outras crenças consideradas nefastas para a mente humana.
Num ambiente algo macabro mas também de festa, os convivas passam por baixo de um escadote, até entrarem na sala que se encontra rigorosamente decorada, basicamente em negro e com imensos símbolos ligados ao mundo da superstição, como guarda-chuvas abertos, o morto no caixão, mochos e gatos pretos etc. etc.
Num ambiente que o nosso imaginário associa às chamadas casas assombradas, com imensas velas acesas, grandes candelabros e outros adereços considerados pertença do mundo do oculto. O cheiro a incenso e as muitas e enormes teias de aranha, bem como os sons de arrepiar, ora vindos de cânticos gregorianos ora das mais variadas situações gravadas nos arquetípicos do inconsciente colectivo, levam os convivas a entrarem num mundo onde se confrontam com os seus irracionais medos…
PORQUÊ TUDO ISTO?
Porque demonstramos desta maneira que não somos dominados pelo medo daquilo que os supersticiosos receiam e isso, só é possível em situações com um ambiente como este, criado no jantar dos 13.É importante que esta mensagem seja divulgada e repetida pela comunicação social: de que as crenças supersticiosas estão a mais nas vidas das pessoas, para que, cada vez mais gente siga o nosso exemplo.
Nesta edição contaremos com artistas bastantes conceituados.
O delicioso jantar gastronomicamente cuidado, é especialmente “confeccionado” para o efeito:

• Pão Bolorento;
• Entradas de Morcego e Lagartixa;
• Sopa de Aranhas Pretas;
• Marisco do Mar do Terror;
• Carnes Variadas de Gato Preto e Morcego
• Saladas mistas de lesmas com mau-olhado;
• Sobremesas do Cemitério;
• Café do 13º Inferno;
• Vinhos: Sangue de Drácula e Mistela de Morcego



ESTA É A 33ª EDIÇÃO DO JANTAR DOS 13

OS CONVIVAS TERÃO OBRIGATOTIAMENTE QUE PASSAR POR BAIXO DE UM ESCADOTE

33º JANTAR DOS 13 CONTRA A SUPERSTIÇÃO

RUI DA MARISQUEIRA EM SIVES APOIA JANTAR DOS 13

1/13/2011

DUAS ALMAS


TER DUAS ALMAS

Não é para arranjar qualquer confusão. Nada disso. Quem pode dizer que tem duas almas? Quem assim pode afirmar é quem, de verdade, tem um amigo. A amizade, é a parte mais nobre do ser humano, contudo, não se poderá dizer que tudo é assim linear. A sociedade, na qual estamos inseridos, rotula-nos pelas amizades que temos. Se somos amigos de um ladrão, somos tidos como tal, se entre as nossas amizades estão homossexuais, corremos também o risco de nos julgarem dessa forma e, estas coisas, estão tão enraizadas nas mentalidades do ser que raramente fugimos a estes preconceitos. Mas a amizade não pode escolher opções do ser e do estar, porque acontece entre pessoas, por vezes, completamente diferentes. Tudo se diz acerca da amizade e, certamente não terminará aqui. José Echegaray diz: não há amigo de amigo, não há familiares nem família, nem tão pouco irmãos, quando há ambição pelo meio. Esta análise, leva-nos a suspeitar que a ambição é inimiga da amizade. Outra vez os jogos de interesses, do dinheiro, do poder e de outros venenos que contribuem para apodrecer a realidade mais bela do ser. O amigo diz, convicto, fica, em vez de vai. Quando um assume ar de superioridade, a amizade perde-se, porque ela dura quando entre amigos existe a consciência de igualdade e não de seres superiores. Nunca se deverá ridicularizar a quem chamamos amigo. Não devemos esquecer que é mais fácil encontramos alguém que se apaixone por nós, do que um verdadeiro amigo, porque, como diz Jean de Bruyère, o amor nasce subitamente, por temperamento ou fraqueza, quando um traço de beleza nos desperta e nos prende. A amizade, pelo contrário, constrói-se pouco a pouco, com o tempo, na prática, por um longo convívio.

Contudo, da amizade, pode nascer um grande amor mas, ao contrário, é mais difícil. O amor transforma-se mais facilmente em ódio do que em amizade. Os amigos são, o que se pode dizer, escolhidos por nós, ao contrário da família que, podemos dizer foi fruto do acaso. Os amigos, quando deles precisamos, aparecem sem os chamarmos, como que recebessem por vias extra-sensoriais informações do cosmos. Dos falsos amigos nem é bom falarmos, razão que levou alguém a dizer que um falso amigo é pior do um inimigo. Penso que sim. Afinal de contas, ao consideramos alguém como verdadeiro amigo, não supomos que nos traia, ou que, nas nossas costas, tenha um comportamento de maldade. Em relação ao inimigo, já sabemos com o que podemos contar, pelo que não nos vai chocar…porque de inimigos tudo podemos esperar.

“ A amizade é uma associação formada entre as pessoas que professam mutuamente um carinho mais forte do que o resto dos homens.”-Barão de Holbach.

Às vezes dizemos a um amigo o que nunca diríamos a outras pessoas, até aquilo que ele não gostaria de ouvir mas, a forma como o fazemos é diferente e, também a maneira de entender é igualmente nobre, por saber que um amigo verdadeiro nunca diria coisas para o aborrecer ou para o deixar ficar mal.
Se nos zangamos e não perdoamos, então é porque a amizade não tinha a grande expressão que geralmente lhe atribuímos….
A amizade verdadeira, não pode ficar abalada por ofensas ingénuas ou superficiais e, como tal, temos também o direito de reconhecer o que perturba a outra parte, porque o estado de espírito nem sempre é o mesmo e, o nosso amigo pode não estar a passar por um momento muito agradável…
Seja como for, quem tem um amigo, tem duas almas e, certamente, ambas contribuem para o bem-estar de ambos.

1/12/2011

MULHERES


FALANDO DAS MULHERES

“A mulher bela é um livro com uma só página que se lê com um só olhar. A mulher bondosa e bela é um livro com tantas páginas que uma vida inteira não chega para o folhear, nem para o nosso coração sentir todas as emoções”-Severo Catalina.

Tudo se diz das mulheres e, são as próprias que mais mal falam delas mesmo. Dizem que têm a língua comprida, falam das roupas que vestem, provocam ciúmes. Referem traições e um nunca mais acabar de “lavagem de roupa suja”, como também as que mais referem essas condições de mulher, não fossem também mulheres. E dizem mais! Que os melhores amigos são homens….pois, está bem!
A perfeição do homem só existe pela permanência da mulher a seu lado e, se os homens falam das malditas mulheres, esquecem-se que não podem viver sem elas, porque são filhos de mulheres, têm filhos de mulheres, são geridos, por mulheres, mesmo quando pensam que são os reis de todas as selvas. Mas outras questões se levantam. Porque razão a maior parte das mulheres amam mais quem as aborrece e afastam-se de quem as quer? Porque se diz que as mulheres são homens imperfeitos? Que as mulheres são parecidas aos sonhos porque nunca serem como as desejamos que sejam; que as mulheres são feitas de contradição; que quem corre atrás duma mulher cheia de vaidades ela tem tendência a fugir e, se fugirmos dela, a tendência é perseguir-nos…

Num provérbio português, encontramos os seguintes ensinamentos ou comentários: três coisas fazem da mulher quase nada: um chapéu, uma briga e uma salada. Mulher magra sem ser de fome, foge dela que te come. Mulher honesta não tem ouvidos.

Todas as pessoas gostam de ser elogiadas, mas as mulheres alimentam-se deles e, quando começam a rarear, esforçam-se por tê-los de volta, fazendo tudo, até cair no ridículo para se sobressaírem, para se tornarem notadas. Sobe-lhes a auto-estima, endireitam a coluna vertebral erguendo os seios e utilizando dispendiosos produtos de camuflagem a que chamam de beleza, para se acharem belas. Hoje, nas conversas femininas, ouve-se mais falar de silicone, lipoaspiração,” botox” e outras artificialidades, do que de boa alimentação, dita saudável. Os ginásios estão cada vez com mais repletos de gente em nome do belo, a maior parte são mulheres. Muitas inventam situações para ganhar mais alguns trocados, para fazer face às necessidades extras para se enquadrarem num status social que lhes permita desenvolver a beleza, à qual chamam de evolução feminina…
“ Todos os trajes femininos são apenas uma transacção entre o desejo óbvio de se vestir e o desejo secreto de se despir.”- Lin Yuntang.
Há quem diga que não se deve confiar numa mulher que diz a verdade acerca da sua idade, porque quem assim age também não conseguirá guardar segredo em relação aos segredos dos outros. Óscar wilde dividia as mulheres em dois grupos, as feias e as que se pintam e adianta: gosto de um homem que tem um futuro e das mulheres que têm um passado. Virgílio considera que a mulher é volúvel e inconsciente, mas Virgílio não teceu considerações acerca da inconsciência porque, como diz Freud, é o inconsciente que nos domina e, como tal, é talvez a razão das mulheres serem tão intuitivas e desenvolverem capacidades de percepção em maior grau do que os homens. Mas falar
das mulheres é falar de um ser humano que, tal como o homem tem defeitos e qualidades…

QUERO LÁ SABER


QUERO LÁ SABER…

Manílio diz que cada pessoa é uma pequena imagem de Deus. Pois bem, para alguém concluir tal hipótese tem que conhecer as pessoas e conhecer Deus, o que eu duvido. Contudo, tanto Deus como as pessoas podem ser vistas por diversos ângulos e o que cada um vê é com cada qual. Não quero saber, nem me abre o apetite à discussão, porque é assim: em relação às pessoas serem pequenas imagens de Deus, Deus teria que ser frágil, ambicioso pela negativa, maldoso, corrupto e tantas coisas mais atribuídas ao homem e que demonstram bem o abismo existente entre um Criador e os que foram criados por Ele. Se, para termos uma ideia de Quem nos criou, olhamos para a sua obra, que somos nós, e achamos que alguma coisa deve estar errada, porque o produto acabado é feito de uma matéria de tal forma corrosiva que não deve existir moldes divinos para formar tais absurdos mas, como diz Santo Agostinho, consegue-se compreender melhor a DIVINDADE ignorando-a, o que nos leva a outra situação, ou a divindade é filha da ignorância ou Deus criou-a, como uma forma de sabedoria, para se perceber o divino, o que pressupõe um mundo de coisas absurdas. O não-saber, neste caso é igual ao saber e, se assim é, não existe razão para se avançar para lá da ignorância, por ser só desta maneira que se compreende melhor as coisas, mesmo as divinas.
Aristóteles diz, entre outras coisas, que Deus é no mundo, como um maestro é para a orquestra, ou o comandante é para o seu exército. Ora bem, mais um pensamento pouco pensado. Deus nunca pode ser comparado a um maestro ou a um comandante. É evidente que existem bons e maus maestros, mas a ideia dos que aceitam Deus, nunca poderá ser a de um mau comandante ou de um mau maestro, porque estes “predicados” só podem ser atribuídos aos homens, senão porque andaria tudo “à batadada?”. Deus só tinha que ter uma orquestra afinadinha e um exército bem alinhadinho…e não andar cada um a marcar passo para o seu lado, que é o que acontece, por nos ter sido dado “o livre arbítrio”.
Como diz Mazzini, Deus existe porque existimos; vive na nossa consciência, na consciência da humanidade, no universo que nos circunda.
Mas a questão que pode ser levantada, é se Deus deixa de existir quando perdemos a consciência ou quando deixamos de existir. Neste pensamento, Deus só existe porque foi criado pelo homem logo, quando este perde a consciência ou deixa de existir, Deus não tem mais razão de existir também.
E o resto que foi atribuído à criação de Deus? Das plantas aos peixinhos, dos oceanos ao firmamento, da formiga ao elefante?
Quer dizer, como sem pessoas não existe consciência e sem consciência não existe Deus, os outros seres só podem existir numa anarquia desgovernada…” sem comandante ou maestro”.
Por minha parte estou-me nas tintas. Quero lá saber? Nem pedi para vir nem para partir, e não estou para estragar a minha “mona” com questões que não me levam a parte alguma. Não estou contra os que aceitam e os que não aceitam Deus e, quer exista ou não, não é por eu acreditar ou não acreditar na Sua existência que Deus existe ou deixa de existir.
De resto como afirma J.G. de Araújo Jorge, Deus fez o homem, nós fizemos Deus. Estamos quites.
Quero lá saber…

1/11/2011

SÁBIOS E ESTÚPIDOS


SÁBIOS E ESTÚPIDOS

Procurarmos o conhecimento é o caminho mais seguro para nos sentirmos sábios mas, quando alguém sabe que nunca será um sábio, chega à uma meta maior do verdadeiro saber. A diferença entre o que é tido como sábio e aquele que é considerado estúpido, é menor do que entre um homem vivo e um cadáver. Nenhum homem é totalmente sábio, como não há ninguém que seja totalmente estúpido. Nestas designações não existem totalidades, existem sim, pessoas que são donas de um saber imenso, e mais sapientes são, quando não desprezam a pobreza de espírito daqueles que pouco sabem.
Embora não se possa confundir ignorância com estupidez, o certo é que a ignorância facilita o desenvolvimento de actos estúpidos. Contudo, temos que olhar o ignorante, não como um alvo a abater, mas como um alvo que o meio abateu, impedindo-o de trilhar caminhos que o pudessem levar ao imenso mundo da sabedoria. Agora os que, sem impedimentos, conseguiram ter todos os caminhos abertos em direcção ao conhecimento, com total consciência disso e o que sabem, fazem de conta que ignoram, em nome de interesses estúpidos e desumanos. Esses, certamente que não têm perdão, nem dos homens nem dos deuses, por não haver coisa mais terrível do que o poder dos estúpidos, criado dentro de um círculo, onde estão a força e a ganância… entre outros ingredientes do mal, que reina no mundo dos verdadeiramente parvos. Esses que sabem o que a terra sofre com os punhais de traição com que vão cortando as suas veias. Nada fazem para impedir o sufocar lento, mas progressivo da mãe natureza e não evitam o uso e abuso de armamento cada vez mais mortífero e tóxico, que destrói tantos os seres vivos, como a base do viver, presente e futura. O problema da água, do degelo, do aquecimento global, nada disso lhes interessa, porque essa sua estupidez e não ignorância, leva-os a fazer guerras para serem senhores do petróleo, das armas, da droga, das almas dos outros e certamente do mundo, senão do universo com todos os deuses incluídos…
Mas não é assim!
Porque virá a altura, em que não serão donos de nada, porque a natureza não mais será de ninguém, nem suportará mais agressões e, nessa altura, arrastará ignorantes, estúpidos, senhores do mundo e os que ainda são considerados sábios.
. Cervantes dizia que o maior estúpido sabe mais na sua própria casa do que o sábio em casa alheia e Chamfort afirmava que existem mais loucos do que sábios, mas que no sábio existe muito mais de loucura do que de sabedoria.
Se o saber está sempre em evolução, levando-nos a crer que caminhamos em direcção às estrelas a verdade, contudo, parece ser outra. O que aparentemente sobe, desce cada vez mais ao abismo dos infernos, às das idas sem regresso. Quando a ciência descobre remédios para uma doença, fica em mãos com outras novas maleitas que resultam, muitas vezes das suas novas descobertas. O conforto excessivo também é gerador de desconforto.
A perversão dos homens tem a ver muito mais com a sabedoria do que com a ignorância e, seria catastrófico, se já nascêssemos com a categoria de sábios.
Para obtermos respostas temos que levantar questões e mesmo que admitamos como certo o que se busca, podemos partilhar e viver na base de grandes erros. Não foram os sábios que disseram que o Sol girava à volta da Terra?
“ Seis honrados servidores/ Me ensinaram quanto sei; / os seus nomes são como, quando, onde, onde, o quê, quem e porquê. - Rudyard Kipling.